2 setembro, 2025
terça-feira, 2 setembro, 2025

Mediana da inflação de 2025 tem leve queda, segundo o Focus, mas segue acima do teto da meta

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Setor de carnes e açougue no interior de um supermercado da cidade de Marília

A mediana do relatório Focus indicou uma leve queda na previsão para o IPCA de 2025, que passou de 4,86% para 4,85%, marcando a 14ª redução consecutiva. No entanto, esse índice ainda se encontra 0,35 ponto percentual acima do teto da meta, estipulado em 4,50%. Para 2026, a projeção também sofreu um recuo, de 4,33% para 4,31%. Entre as atualizações recentes, a mediana apresentou uma nova diminuição, indo de 4,32% para 4,23% nas últimas estimativas realizadas.

Conforme divulgado no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central prevê que o IPCA alcance 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026. Para o primeiro trimestre de 2027, a expectativa é que a inflação em 12 meses fique em 3,4%. A análise da instituição aponta que a taxa Selic será mantida em 15,0%, com o objetivo de avaliar os impactos dos ajustes já realizados e garantir que a inflação comece a convergir para a meta.

A nova abordagem para a meta de inflação é contínua, levando em consideração o IPCA acumulado nos últimos 12 meses, cujo centro é de 3%, aceitando uma tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Caso a inflação escape desse intervalo por seis meses consecutivos, o Banco Central poderá ser considerado fora do alvo, o que ocorreu após a divulgação do IPCA de junho, levando a instituição a emitir uma carta aberta. Nela, foi ressaltado que a expectativa é de que a taxa fique abaixo do limite de 4,50% até o final do primeiro trimestre de 2026.

Para 2027, a mediana de inflação foi ajustada para 3,94%, enquanto a projeção para 2028 permanece em 3,80%. Os próximos meses serão cruciais para observar a eficácia das medidas adotadas e sua influência sobre a trajetória da inflação.

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