30 outubro, 2025
quinta-feira, 30 outubro, 2025

Megaoperação no Rio: Lula é o mais perdido em meio ao tiroteio

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Em meio ao tumultuado cenário do Rio de Janeiro, o presidente Lula se vê em uma posição delicada e ambígua. A recente megaoperação policial, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais, causou um verdadeiro terremoto político. As reações ao evento revelam um governo perdido, sem uma estratégia clara e que, aparentemente, tenta improvisar diante do caos.

Na coletiva de imprensa, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, foram confrontados por suas declarações contraditórias. Rodrigues, sem hesitar, revelou que foi informado sobre a operação, mas optou por não envolver a PF, sendo prontamente interrompido por Lewandowski, que, ansioso, tentou ajustar a narrativa em meio às câmeras. O resultado foi desastroso.

Com a pressão crescendo, Lula decidiu convocar uma reunião com o governador do Rio, Cláudio Castro. Dela emergiu a proposta de criar um “escritório emergencial” em uma tentativa de integrar as ações estaduais e federais no combate ao crime. Essa solução, porém, parece mais uma resposta reativa às crescentes críticas sobre a inação do governo em um tema essencial para a população.

Além disso, nas ações seguintes, o presidente rapidamente sancionou uma lei que endurece as punições para facções criminosas, demonstrando a urgência de mostrar proatividade em um assunto que tem gerado preocupações constantes entre os eleitores. Lewandowski, por sua vez, defendeu uma proposta de emenda constitucional que aumentaria o papel do governo federal na segurança pública, mas enfrentou resistência, especialmente de governadores opositores, preocupados com possíveis intervenções nas políticas estaduais.

O episódio também atraiu a atenção do STF, com o ministro Alexandre de Moraes exigindo explicações de Castro. A indignação se espalhou até mesmo por meio do jornal dos Marinho, que questionou a eficácia e o planejamento da operação. O editorial ressaltou a necessidade de investir na supervisão e controle das forças policiais, em vez da intervenção direta do STF em questões técnicas de segurança pública.

Enquanto isso, a esquerda espera ansiosamente por relatos de civis vitimados na operação, mas até o momento, não há evidências claras de abusos. Nas redes sociais, o apoio à operação é esmagador, e Lula se vê em um dilema: criticar diretamente uma ação que faz parte da agenda da direita ou se alinhar a essa narrativa. A armadilha ideológica é evidente.

A Secom lançou, às pressas, um vídeo buscando reforçar que o combate ao crime requer mais inteligência e menos sangue. Mas a verdade é que a segurança pública se tornou um tema central nas preocupações dos eleitores, e a ideologia da esquerda, que muitas vezes idealiza a criminalidade, coloca a administração do presidente em uma posição complicada.

No fim, tanto Lula quanto seu partido parecem desorientados em relação à forma de enfrentar o crime, seja por meio da força, da inteligência ou de outros métodos. E assim, continuam perdidos em meio ao tiroteio, sem um plano claro que reúna as expectativas de uma sociedade cansada e exigente.

O que você acha sobre a atuação do governo em meio a esta crise de segurança? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre os desafios atuais do Brasil.

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