O vereador de Salvador Sandro Filho, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), se pronunciou sobre as razões que levaram ao rompimento com Mauro Cardim, em uma entrevista exclusiva ao Bahia Notícias. Neste relato, ele desmistifica a separação, afirmando que não foi por questões pessoais, mas sim por desavenças internas que ameaçaram a coesão do movimento.
“Quando alguém se une ao MBL, nossa exigência é que compreenda a história e a filosofia do movimento. Não buscamos simplesmente ocupar cargos, mas colocar as pessoas certas em posições de poder para provocar mudanças reais no país”, destacou Sandro, revelando a essência do propósito do MBL.
Sandro esclareceu que Mauro Cardim nunca fez parte oficialmente do MBL, embora sua proximidade tenha gerado a expectativa de uma futura candidatura. “Ele se aproximou e vimos seu potencial político, sonhando em lançá-lo para 2026. No entanto, sua ausência de vínculos formais com o movimento o diferenciou de aqueles que estão na base desde o início”, disse.
O desentendimento, segundo Sandro, teve raízes num desalinhamento estratégico. “Tínhamos um objetivo claro, mas, em certo momento, divergências começaram a se manifestar. Três membros entraram em desacordo quanto à direção que estávamos tomando, o que levou à desorganização do nosso trabalho coletivo”, explicou.
Além disso, ele reconheceu que o grupo não possuía a estrutura necessária para sustentar uma candidatura de Cardim ao governo da Bahia. “A ideia começou a ganhar força, mas percebemos que ainda não estávamos prontos. É fundamental subir degraus com humildade e paciência”, ponderou Sandro.
Por fim, o vereador afirmou não guardar ressentimentos. “Não tenho nada contra Mauro. Recentemente, conversamos e a relação está em bons termos. Ele realmente contribuiu para o projeto, mas há uma diferença entre sua trajetória e a de quem está engajado desde o princípio”, concluiu.
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