28 outubro, 2025
terça-feira, 28 outubro, 2025

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,56%, em 2025

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Economia Brasileira

O clima econômico no Brasil está em constante transformação, e as previsões para o futuro são cruciais para entender as próximas movimentações. Recentemente, o boletim Focus revelou que a expectativa do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de 2,17% para 2,16%. Embora pareça uma ligeira queda, é um sinal importante sobre como as instituições financeiras avaliam a saúde da economia.

Atualmente, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encontrou um leve aumento de 0,48% em setembro, após um recuo em agosto. A elevação pode ser atribuída principalmente ao aumento das tarifas de energia elétrica. Este cenário reflete uma tendência preocupante, onde a inflação acumulada em 12 meses já alcançou 5,17%, o maior índice desde março.

A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2025 é de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual de tolerância. Isso significa que a projeção atual de 4,56% para a inflação em 2025 está preocupantemente acima do limite. Enquanto o Banco Central tenta controlar a inflação utilizando a taxa básica de juros, a Selic permanece em 15% ao ano, com a expectativa de ser mantida por um período considerável para conter as pressões inflacionárias.

Quando a Selic é elevada, o Banco Central busca conter a demanda aquecida, o que pode resultar em um endurecimento nas condições de crédito. Esse aumento na taxa de juros encarece o crédito e fomenta a poupança, embora possa também dificultar o crescimento econômico. Por outro lado, uma Selic mais baixa tende a estimular o consumo e a produção, promovendo um ambiente econômico mais ativo.

Olhando para o futuro, a previsão do mercado para o PIB em 2026 é de uma leve desaceleração para 1,78%. Contudo, o otimismo ressurge nas projeções para 2027 e 2028, o que sugere um crescimento mais robusto nas atividades econômicas do país, estimando-se um crescimento de 1,83% e 2% respectivamente.

A taxa de câmbio também está sob análise, com a expectativa de que o dólar seja cotado a R$ 5,41 no final deste ano e a R$ 5,50 em 2026. Essas projeções indicam uma estabilidade esperada da moeda americana, refletindo assim a confiança no mercado brasileiro.

Como você vê essas mudanças na economia brasileira? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe da conversa sobre o futuro financeiro do Brasil!


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