18 agosto, 2025
segunda-feira, 18 agosto, 2025

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,95%

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Em um cenário econômico que continua a evoluir, a atualização mais recente do Boletim Focus trouxe uma notícia alentadora: a previsão do mercado financeiro para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi reduzida de 5,05% para 4,95% para este ano. Esta é a décima segunda redução consecutiva na estimativa, refletindo a crescente confiança nas políticas econômicas adotadas. A pesquisa, divulgada pelo Banco Central, captura as expectativas das instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

Para os próximos anos, as projeções também sofreram ajustes. A inflação estima-se em 4,4% para 2026, enquanto que para 2027 e 2028, as previsões se mantêm em 4% e 3,8%, respectivamente. Contudo, é importante ressaltar que a previsão para 2023 ainda supera o teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional, que aspira a uma meta de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 pontos percentuais.

No último mês, a inflação oficial, divulgada pelo IBGE, ficou em 0,26%, favorecida pela queda nos preços dos alimentos por dois meses seguidos. Entretanto, a pressão do aumento na conta de energia contribuiu para que o índice acumulado em 12 meses chegasse a 5,23% — acima do limite de 4,5% da meta.

Para gerenciar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 15% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu interromper a sequência de elevações da Selic após sete aumentos consecutivos, sinalizando uma desaceleração na economia que fornece um alívio temporário aos consumidores. Em seu comunicado, o Copom destacou que as incertezas da política comercial dos Estados Unidos podem impactar os preços, embora tenha declarado sua intenção de manter os juros inalterados pelo momento.

As previsões para a Selic indicam que ela permanecerá em 15% ao ano até o fechamento de 2025, com esperadas reduções nos anos seguintes. Para 2026, a expectativa é que a taxa caia para 12,5% e, a longo prazo, para 10,5% em 2027 e 10% em 2028. Estas decisões sobre taxas têm implicações diretas no custo do crédito e na atividade econômica, pois juros mais altos encarecem o crédito, mas podem, ao mesmo tempo, controlar a inflação.

Na esfera do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento permanece em 2,21% para este ano. As projeções para 2026, 2027 e 2028 são de crescimento de 1,87%, 1,87% e 2%, respectivamente. No primeiro trimestre do ano, a agropecuária impulsionou o crescimento da economia em 1,4%, consolidando uma trajetória positiva que já dura quatro anos, incluindo um robusto crescimento de 3,4% em 2024.

Os especialistas também preveem que a cotação do dólar se estabilize em torno de R$ 5,60 ao final deste ano, com uma leve elevação prevista para R$ 5,70 em 2026. Como você vê essa nova perspectiva econômica? Não hesite em compartilhar sua opinião nos comentários!

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