A Meta, gigante da tecnologia, decidiu não assinar o Código de Conduta da Comissão Europeia para modelos de inteligência artificial de uso geral (GPAI). A medida foi anunciada pelo chefe de relações globais da empresa, Joel Kaplan, que expressou preocupações sobre as incertezas jurídicas que o código introduz para desenvolvedores de modelos.
Kaplan deixou claro que a Meta acredita que a Europa está seguindo um caminho que pode ser prejudicial. Segundo ele, a regulamentação proposta vai além do que estipula a Lei de Inteligência Artificial e pode limitar o avanço e a adoção de modelos inovadores no continente. Ele destacou que vários líderes empresariais na Europa compartilham essa inquietação, mencionando uma carta assinada por mais de 40 grandes empresas, como Siemens e Airbus, que pediam a suspensão da implementação do código.
O Código de Conduta, destinado a garantir que os modelos de IA disponíveis no mercado europeu sejam seguros e transparentes, deve entrar em vigor em 2 de agosto de 2025. Apesar das boas intenções da Comissão Europeia, Kaplan ressoou as preocupações de que as exigências excessivas poderiam prejudicar as empresas que buscam inovar no setor de inteligência artificial.
A discussão sobre a regulamentação da IA continua a ser um tema crítico à medida que a tecnologia avança rapidamente. Sua abordagem é um equilíbrio delicado entre segurança e inovação. O que você pensa sobre essa decisão da Meta? Compartilhe suas ideias nos comentários!
