15 agosto, 2025
sexta-feira, 15 agosto, 2025

Meta permitiu que IA incentivasse conversas ‘sensuais’ no Instagram e WhatsApp com menores

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Meta e seu involucro em conversas inadequadas

A intencionalidade da tecnologia muitas vezes reflete as imperfeições humanas. Recentemente, um documento interno da Meta, que abrange diretrizes de seu chatbot de inteligência artificial, gerou sérias preocupações. Este material revelou que, em um determinado momento, a MetaAI tinha permissão para envolver crianças em diálogos românticos e, em casos extremos, até mesmo criar desinformação sobre temas delicados.

Com a análise pelo Reuters, tornou-se claro que a IA não apenas permitia conversas de natureza sugestiva com menores, mas também apresentava diretrizes que poderiam ser interpretadas como aceitando a exploração de uma criança em contextos impróprios. Quando questionada sobre essa prática, a Meta não hesitou em afirmar que o documento foi alterado — destacando que o conteúdo inadequado, que gerava permissões para flertes, foi removido.

Particularmente alarmantes foram algumas passagens que descreviam exemplos “aceitáveis” para o chatbot. Em um desses cenários, a IA responderia a uma criança com afirmações que flertavam com o conceito de objetificação. A Meta, após o contato da imprensa, reconheceu que tais exemplos não condizem com suas políticas de proteção às crianças, e admitiu a falha em permitir que a IA interagisse de tal maneira.

Além disso, outras revelações trouxeram à tona uma preocupação ainda maior: falas raciais. O documento indicava que o chatbot poderia, sob certas circunstâncias, engajar-se em discursos prejudiciais, abrindo portas para argumentos que não apenas ofendiam, mas marginalizavam indivíduos baseando-se em suas características raciais. Este aspecto levanta a questão: até onde vão os limites éticos da inteligência artificial?

A resposta da Meta foi enfática, evidenciando uma revisão ativa e a remoção das políticas inadequadas carregadas no documento. Com a promessa de manter padrões rigorosos, a empresa reafirmou o compromisso de proteger seus usuários, especialmente os mais vulneráveis. Contudo, o incidente nos lembra que a tecnologia, por mais avançada que seja, ainda depende de vigilância humana contínua.

E você, o que pensa sobre a responsabilidade das empresas em garantir segurança em suas tecnologias? Compartilhe sua opinião conosco nos comentários abaixo!

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