A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez uma declaração decisiva que ressoa em meio a tensão internacional sobre o narcotráfico. Durante uma coletiva de imprensa, realizada em 3 de novembro, ela deixou claro que não permitirá qualquer tipo de interferência dos Estados Unidos nas ações do país contra o crime organizado, em um momento em que rumores sobre uma incursão terrestre norte-americana começam a ganhar força.
Em palavras firmes, Sheinbaum afirmou: “O México é um país livre e soberano. Aceitamos ajuda em informação e inteligência, mas intervenção, não.” Essa afirmação, proferida no Palácio Nacional, reflete um desejo de autonomia em um contexto delicado. Os rumores sobre a intervenção surgiram, impulsionados por uma reportagem da CBS News, que indicava planos do governo Trump para enviar tropas e agentes para atuar contra cartéis de drogas no território mexicano.
A iminente presença americana incluiria uma incursão para desmantelar operações de narcotráfico, com ações estratégicas como ataques com drones. No mesmo discurso, Sheinbaum lamentou a recente morte do prefeito de Uruapan, Carlos Manzo Rodríguez, assassinato que ilustra a séria crise de violência gerada pela guerra às drogas. “Não podemos combater o narcotráfico com militarização, pois isso só gera mais violência”, enfatizou a presidente.
“A força do Estado reside na justiça. Embora alguns defendam a militarização, isso nunca funcionou; a guerra às drogas só aumentou a violência, especialmente em Michoacán. Começamos agora a reverter essa situação”, afirmou, destacando uma nova abordagem ao problema.
Enquanto isso, os EUA intensificam suas ações navais com suporte aéreo no Caribe e no Oceano Pacífico, utilizando caças F-35 para alvos suspeitos, sem evidências concretas até o momento sobre a contribuição efetiva dessas medidas. A situação se torna cada vez mais complexa, pedindo uma reflexão profunda sobre o caminho a seguir.
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