Em um marco recente nas relações comerciais entre Brasil e México, a presidente Claudia Sheinbaum, junto ao secretário de Economia Marcelo Ebrard, anunciou a decisão de não prosseguir com um novo acordo de livre comércio. Durante um encontro com jornalistas, antes da visita do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, ela enfatizou que o foco será um acordo de colaboração em vez de um tratado de livre comércio.
Esse anúncio chegou em um momento em que as duas potências da América Latina estão sob a pressão das políticas comerciais implementadas pelo presidente americano, Donald Trump. Nos últimos anos, a possibilidade de um acordo entre as nações foi discutida, mas a conversa não teve desdobramentos concretos. “Estamos pensando em um acordo de colaboração, não em um livre comércio”, reafirmou Sheinbaum.
Durante a visita de Alckmin ao México, foram firmados acordos de cooperação em áreas como biocombustíveis e competitividade. Contudo, Sheinbaum deixou claro que um tratado mais abrangente está fora de cogitação. O secretário Ebrard complementou essa ideia, revelando que os acordos existentes, conhecidos como ACE 53 e ACE 55, que não foram atualizados há mais de duas décadas, serão revisados.
“É um acordo de complementaridade. O Brasil tem tecnologia e produção em áreas que são de interesse para o México, assim como nós temos desenvolvimentos que atraem o Brasil”, declarou Sheinbaum. Essa visão proativa sugere um futuro de colaboração focada, ao invés de um vínculo comercial mais amplo e complexo.
Após essas declarações, fica a reflexão: quais serão os próximos passos dessa parceria renovada? Convidamos você a compartilhar suas opiniões e expectativas nos comentários!