30 outubro, 2025
quinta-feira, 30 outubro, 2025

México pede a EUA que melhorem protocolo contra narcotráfico no mar após recente ataque

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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, dirigiu-se à nação em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, revelando um passo audacioso em meio a um cenário tenso: a questão da segurança nas águas internacionais. Ela destacou a importância de não apenas defender a soberania do país, mas também de melhorar a colaboração com os Estados Unidos no combate ao crime organizado.

Após uma operação realizada pelos EUA contra uma embarcação suspeita de transportar drogas, Sheinbaum solicitou ao ministro das Relações Exteriores, Juan Ramón de la Fuente, que se reunisse com o embaixador americano, Ronald Johnson. O objetivo é discutir protocolos de segurança já existentes, buscando reforçá-los em vez de permitir ações que possam desestabilizar a soberania mexicana. “Não concordamos com essas operações isoladas, pois temos um protocolo que já demonstrou eficácia”, afirmou.

A presidente propõe uma abordagem cooperativa, onde a Marinha do México seria designada para atuar em casos onde embarcações suspeitas se aproximem das águas nacionais. Ela enfatizou que o México não pode permitir violações de sua soberania, principalmente considerando que pessoas que possam estar a bordo, independentemente de serem criminosas ou não, merecem proteção: “Estamos agindo para garantir a segurança do nosso povo”.

Durante a reunião, o embaixador dos EUA se mostrou aberto à revisão do protocolo de segurança, destacando a importância do diálogo. “É essencial que as ações futuras considerem a proteção dos cidadãos mexicanos”, alertou Sheinbaum. Ela também reafirmou que, caso um sobrevivente de um ataque anterior seja encontrado, o México intervirá, pois isso é uma questão humanitária e um reflexo do direito internacional no mar.

O recente episódio no Oceano Pacífico, que resultou em um ataque a quatro embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico, é um chamado à ação para os dois países. Com o foco em uma cooperação mais estreita, o futuro do combate ao crime organizado em águas internacionais pode ser reconfigurado. Como você vê essa proposta de colaboração? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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