6 setembro, 2025
sábado, 6 setembro, 2025

Midjourney é processada por ‘roubar’ personagens da Warner Bros

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A Warner Bros Discovery decidiu tomar uma posição firme em relação à inteligência artificial, processando a Midjourney, uma empresa de geração de imagens por IA. O estúdio acusa a plataforma de infringir direitos autorais ao utilizar suas propriedades icônicas, como Batman, Superman e Mulher-Maravilha, para criar novas imagens. A Reuters traz detalhes sobre essa disputa que promete balançar o mundo da criação digital.

No processo apresentado no tribunal federal de Los Angeles, a Warner Bros afirma que a Midjourney estava ciente das irregularidades, pois bloqueou usuários que geravam imagens “infratoras” em excessivo. Este ato de censura, segundo a Warner, demonstra uma estratégia deliberada da empresa em lucrar sem oferecer proteção aos criadores de conteúdo original.

A acusação vai além, afirmando que “a Midjourney optou por não proteger os direitos autorais, apesar de saber da gravidade da pirataria que realizava”. Em busca de reparação, o estúdio requer indenizações não especificadas e a cessação das violações.

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Warner Bros diz que processo busca proteger conteúdo, parceiros e investimentos (Imagem: Tero Vesalainen/iStock)

Com um braço que abrange Warner Bros Entertainment, Turner, DC Comics e Cartoon Network, a Warner está focada em defender não apenas seu conteúdo, mas também os interesses de seus parceiros e investidores. Esta não é a primeira vez que a Midjourney enfrenta conflitos legais; em junho, a empresa foi processada por infringir os direitos de personagens clássicos da Disney e Universal, como Darth Vader e Shrek. Naquela ocasião, a Midjourney defendeu-se afirmando que a lei de direitos autorais não confere controle absoluto sobre obras protegidas.

Logo da Disney em uma fachada
Disney se uniu à Universal contra a Midjourney (Imagem: chrisdorney/Shutterstock)

Esta nova ação judicial se concentra na criação de imagens semelhantes às obras dos estúdios, uma linha que difere de outras disputas que questionam o uso de IA em si. A revista Variety destaca a nuance deste caso, enfatizando o impacto da geração de conteúdos visuais a partir de algoritmos de inteligência artificial.

A Midjourney, com sede em São Francisco, já contava com cerca de 21 milhões de usuários e uma receita projetada de US$ 300 milhões para 2024, conforme os dados apresentados no processo. Fundada em 2022 por David Holz, a plataforma está rapidamente se consolidando no mercado.

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Plataforma de IA tem mais de 21 milhões de usuários (Imagem: Improvisor/Shutterstock)

Em um discurso que reflete a missão da Warner Bros, um porta-voz afirmou: “Estamos aqui para proteger as histórias e personagens que entretêm nosso público e dão vida à visão de nossos parceiros criativos”. Com essa ação, a Warner busca garantir que as inovações da IA respeitem a propriedade intelectual e integrem-se de maneira ética ao universo digital.

E você, o que pensa sobre o uso de inteligência artificial na criação artística? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão fascinante!

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