Na noite de terça-feira, 16 de maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pousou em Londres, iniciando uma controvertida visita de Estado ao Reino Unido. Na manhã seguinte, ele e sua esposa, Melania, foram recebidos com honras reais pelo rei Charles III e pela rainha Camilla no majestoso castelo de Windsor, uma das jóias da coroa britânica. No entanto, essa recepção pomposa contrastou fortemente com os sentimentos de grande parte da população britânica.
Milhares de cidadãos se reuniram em Londres no dia 17 de maio, organizados pela coalizão “Stop Trump”, para protestar contra a visita do presidente. A polícia londrina mobilizou mais de 1.600 agentes para monitorar os manifestantes, que empunhavam cartazes provocativos como “Os migrantes são bem-vindos, Trump não é bem-vindo” e “Não ao racismo, não a Trump”. O protesto reflete a resistência a um líder cujas políticas geram aversão em várias partes do globo.
Zoe Gardner, uma das organizadoras do protesto, expressou claramente o espírito do movimento: “Queremos dar aos britânicos a oportunidade de expressar seu repúdio a Donald Trump, sua política e seu racismo”. A manifestação foi um desdobramento de um clima tenso, impulsionado por uma recente demonstração de mais de 100.000 pessoas da extrema direita, que havia ocorrido no último sábado.
Jo Williamson, uma manifestante de 58 anos, compartilhou suas preocupações sobre o clima global: “Tenho medo da forma como o mundo está sendo invadido por homens realmente maus”. O sentimento expresso nas ruas de Londres sugere que, enquanto Trump busca fortalecer laços internacionais, sua presença é vista por muitos como uma provocação.
A contradição entre a recepção real e os protestos nas ruas de Londres ilustra um momento de divisão não apenas na política britânica, mas também na percepção global do papel dos líderes em um mundo em constante transformação. O que você acha dessa visita? Qual sua opinião sobre a recepção que Trump recebeu no Reino Unido? Deixe seu comentário!