Milton Nascimento, um dos ícones da música brasileira, se prepara para entrar em uma nova batalha judicial. A polêmica surgiu após o artista processar o Cruzeiro, por usar sua canção ‘Clube da Esquina nº 2’ em um vídeo de anúncio do jogador Gabigol, sem a devida autorização.
Desde o desdobramento dessa situação, a equipe de Milton está lidando com um tsunami de ataques nas redes sociais, repletos de comentários racistas e ofensivos que fogem do cerne da questão judicial. “Lamentamos profundamente o ódio destilado nas redes sociais contra Milton. A internet não é terra sem lei”, afirma o comunicado da equipe.
O empresário de Milton retratou que a ação não se trata apenas de autorais, mas de respeito ao trabalho de um artista. “A música foi utilizada de forma claramente promocional, sem autorização prévia, configurando uma violação direta da Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1988)”, explicou. Apesar de tentativas de diálogo amigável, a equipe do Cruzeiro ignorou essas abordagens.
Para ilustrar a gravidade da situação, a equipe fez uma analogia: “Imagine se alguém entrasse em um grande supermercado de um dos proprietários do Clube e tentasse levar produtos gratuitamente, alegando que o faz por amor ao time. Isso seria aceitável?”
Além disso, a gravadora Sony Music entrou com um pedido de indenização por danos materiais, e os músicos envolvidos exigem R$ 50 mil cada um, pelo uso indevido da canção. Este caso não é apenas sobre direitos autorais; é um lembrete de que o respeito e a dignidade devem prevalecer, independentemente de qualquer situação.
E você, o que pensa sobre essa polêmica? Deixe seu comentário e compartilhe sua visão sobre a importância dos direitos autorais na música.