
Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) se manifestou em resposta à carta aberta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), datada de 21 de agosto. O ministério, sob a liderança do ministro Paulo Teixeira, afastou as alegações do MST sobre uma suposta lentidão na redistribuição de terras, afirmando que a reforma agrária está avançando em um ritmo semelhante ao dos primeiros mandatos do presidente Lula. Eles destacaram a intenção de criar 30 mil novos lotes até 2025, e 60 mil até o final do mandato, o que, segundo eles, beneficiaria metade das 120 mil famílias acampadas no Brasil.
Em contrapartida, o MST manifestou sua preocupação, ressaltando que cerca de 400 mil famílias já assentadas estão na expectativa de políticas públicas eficazes que ainda não chegaram à base. Após apoiar o governo nas eleições de 2022, o movimento expressou insatisfação, questionando: “Lula, cadê a reforma agrária?”. Essas reivindicações enfatizam a urgência das questões agrárias e a necessidade de ações mais assertivas por parte do governo.
Além disso, o MST trouxe à tona a questão da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Referindo-se à campanha atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eles argumentaram que a verdadeira soberania nacional está entrelaçada com a soberania alimentar, a qual, segundo o movimento, só pode ser plenamente alcançada através da agricultura familiar e da reforma agrária.
Em janeiro, o MST já havia solicitado o assentamento de 100 mil famílias acampadas em todo o país e, em abril deste ano, intensificou suas demandas com a invasão de 11 propriedades em busca de um compromisso mais ágil do governo em atender essas demandas.
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