7 outubro, 2025
terça-feira, 7 outubro, 2025

Ministro da Saúde sobre Hungria: ‘Não comentarei casos específicos’

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Alexandre Padilha afirma que não vai discutir o ocorrido e destaca que equipe médica do artista acompanha tratamento; exames laboratoriais indicam presença de metanol, mas gdf mantém caso como descartado

Tânia Rêgo/Agência Brasil

o ministro da Saúde, Alexandre Padilha

‘Um dos testes identificou certa dosagem do metanol, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda considera esse caso como descartado’

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou comentar nesta terça-feira (7) sobre o caso do rapper Hungria, de 34 anos, após reviravoltas no diagnóstico de intoxicação por metanol. Mais cedo, a assessoria do artista confirmou a presença da substância em exames laboratoriais. “Eu não vou discutir um caso específico. Tem equipe do hospital cuidando desse caso. Essa equipe tem orientado a família. Já tinha falado que os primeiros testes não identificaram presença de metanol”, disse Padilha.

O ministro acrescentou que a equipe divulgou hoje que “um dos testes identificou certa dosagem do metanol, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda considera esse caso como descartado”. “Tem outros exames que podem ser realizados ainda e se o GDF mudar a posição, a gente vai considerar isso. Outros exames podem esclarecer melhor esse caso”, concluiu, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Hungria chegou a ser submetido a todo o protocolo de tratamento para intoxicação por metanol, incluindo administração do antídoto (etanol) e hemodiálise preventiva, mesmo com os diagnósticos divergentes.

Na segunda-feira (6), o ministério da Saúde havia descartado intoxicação, afirmando que o centro de referência toxicológica do Sistema Único de Saúde (SUS) não encontrou metanol nem derivados nas amostras sanguíneas do rapper. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) também descartou a presença de metanol nas bebidas ingeridas pelo artista.

No entanto, nesta terça (7), a assessoria do rapper divulgou nota afirmando que exames laboratoriais realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, liberados em 6 de outubro, detectaram presença de metanol no sangue (0,54 mg/dL), acima do limite de referência (0,25 mg/dL).

“O resultado confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova. No entanto, outros exames periciais ainda serão realizados para verificar eventual falsificação de rótulos, contrarrótulos, selos, lacres e do próprio líquido”, concluiu a assessoria. O caso segue acompanhado de perto pelas autoridades de saúde, enquanto Hungria se recupera do quadro clínico apresentado.

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