
Na tarde do dia 21, um conflito marcante no Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, mobilizou a atenção de todos. O ministro da Segurança da província de Buenos Aires, Javier Alonso, fez uma acusação contundente à Conmebol: a entidade teria atrasado a suspensão do jogo entre Independiente e Universidad de Chile, que resultou em 19 feridos, incluindo dois em estado grave, e mais de 100 detidos.
Alonso, em entrevista ao portal Infobae, destacou que a polícia tinha um claro entendimento da necessidade de interromper a partida antes que a situação se agravas. Para ele, a responsabilidade da Conmebol em não agir rapidamente diante do clima hostil era inegável. “A polícia foi clara e disse que o jogo deveria ser suspenso. Existe uma responsabilidade de atraso da Conmebol em suspender o jogo quando era evidente o risco”, afirmou.
O ministro também enfatizou que há protocolos bem definidos pela Conmebol para a segurança de eventos internacionais, os quais não foram cumpridos nessa ocasião. Ele explicou que a segurança fora do estádio é responsabilidade da polícia, enquanto dentro, cabe a agências particulares. “Diferente de outros jogos, não havia um cordão de segurança limitando a ação dos visitantes”, ressaltou.
Alonso mencionou a prioridade de proteger todos os presentes, principalmente mulheres e crianças, e garantiu que não seria aceitável usar gás lacrimogêneo ou balas de borracha em meio a famílias. Para ele, a rápida decisão de evacuar o estádio poderia ter evitado a tragédia. “Se o jogo tivesse sido suspenso a tempo, teríamos conseguido evacuar o estádio sem que nada disso tivesse acontecido”, concluiu.
Em resposta, a Conmebol declarou que tomará as medidas necessárias contra os responsáveis pelos incidentes e pediu aos clubes mandantes que assegurem a segurança em suas partidas. A situação exemplifica não apenas a necessidade de protocolos eficazes, mas também a urgência de uma resposta rápida em momentos de crise.
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