Em um momento de crescente tensão internacional, Diosdado Cabello, ministro do Interior da Venezuela, revelou explosivas acusações contra os Estados Unidos em seu programa de televisão semanal. Ele denunciou a realização de um ataque com drone a um barco, que a administração Donald Trump declarou ser de narcotraficantes, como um ato de assassinato.
Os EUA afirmam que a embarcação em questão fazia parte do notório grupo criminoso venezuelano, Tren de Aragua, responsável pelo tráfico de drogas a partir do país. Cabello, no entanto, não poupou críticas e questionou: “Assassinaram 11 pessoas sem qualquer julgamento. Isso pode acontecer? Nenhuma suspeita de narcotráfico justifica execuções extrajudiciais no mar.”
A operação naval, que resultou na morte de 11 indivíduos, foi caracterizada por Trump como uma ação contra narcotraficantes. Cabello destacou a gravidade do acontecido e disse que não existe justificativa legal para tais ações: “Não está claro, não explicaram nada, e anunciam de forma pomposa que assassinaram 11 pessoas.”
A escalada de tensões entre EUA e Venezuela foi acentuada pelo recente envio de mais de 4.500 militares americanos a fronteiras marítimas venezuelanas, com a intenção de combater cartéis de drogas. Em resposta a essa provocação, Cabello anunciou exercícios militares da Milícia Bolivariana, composta por civis, programados para os dias 4 e 5 de setembro.
Nesse dramático cenário, a interseção de potenciais abusos de poder com as complexas dinâmicas geopolíticas transforma essa situação em um ponto de atenção para observadores internacionais. Como você vê esse embate e suas implicações para a região?