13 agosto, 2025
quarta-feira, 13 agosto, 2025

Ministro do Trabalho diz que país não deve se desesperar por tarifaço

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Nesta quarta-feira (13), durante uma live com dirigentes das principais centrais sindicais do Brasil, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, trouxe uma mensagem de otimismo apesar do recente tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo ele, o Brasil não deve entrar em pânico diante dessa medida.

Marinho enfatizou a importância dos EUA como parceiro comercial, mas lembrou que o país norte-americano representa apenas 12% das exportações brasileiras. Citando um crescimento nas relações comerciais, o ministro destacou que, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil abriu 387 novos mercados para seus produtos nos últimos dois anos e meio.

“Embora a dependência do mercado americano esteja diminuindo, continuamos a ser um mercado forte”, ressaltou Marinho, que acredita que as sanções de Trump, na verdade, podem estar fortalecendo a aproximação dos países do Brics e promovendo uma redução da dependência do dólar.

“As inovações que virão, como o Pix parcelado, prometem impactar os serviços de pagamento, podendo inclusive afetar as empresas de cartões de crédito americanos”, acrescentou.

Marinho também falou sobre o compromisso do governo em preservar os empregos. Ele mencionou a importância de estimular o mercado interno, especialmente através de compras governamentais para escolas, hospitais e outros serviços. Além disso, ele mencionou medidas que visam melhorar o acesso ao crédito, apoiando as empresas durante esse momento desafiador.

“A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem mecanismos para garantir empregos desde que sejam acordados com os trabalhadores”, afirmou. Ele pediu ainda que as centrais sindicais se atentem à realidade de cada setor, garantindo que as melhores negociações ocorram para proteger os postos de trabalho.

O presidente da CUT, Sergio Nobre, opinou que as sanções americanas representam um ataque à soberania do Brasil, mas destacou a firmeza do presidente Lula em lidar com a situação. “Precisamos nos posicionar com dignidade, lembrando que somos uma nação influente”, afirmou Nobre.

Ricardo Patah, presidente da UGT, enfatizou que a questão é política e as consequências podem ser desafiadoras, mas reforçou a importância das centrais sindicais que, como demonstraram no passado, desempenham um papel crucial em momentos críticos, como durante a pandemia.

Apesar do tarifaço, os comerciários devem estar atentos, pois, embora o desemprego não seja uma consequência imediata, a diminuição da massa salarial é uma preocupação real, especialmente para aqueles que dependem de comissões.

Com um cenário complexo diante dos desafios, o compromisso de todos os segmentos da sociedade será fundamental para navegar com resiliência. Qual a sua opinião sobre as medidas discutidas? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas ideias!

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