2 setembro, 2025
terça-feira, 2 setembro, 2025

Ministro se pronuncia pela 1° vez após tirar poder de presidente do INSS

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Em um cenário marcado por turbulências, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, quebrou o silêncio nesta quinta-feira, trazendo à tona as razões por trás da portaria que limitou os poderes do presidente do INSS. Essa decisão surpreendeu, especialmente considerando a “carta-branca” que esse novo gestor, Gilberto Waller Júnior, recebeu do presidente Lula.

“Confio integralmente em Gilberto”, afirmou Queiroz, reforçando sua confiança em Waller, mesmo após a revogação de algumas das suas atribuições. Durante a coletiva, ele explicou que sua ação foi uma medida necessária em tempos de crise, onde as competências foram delegadas inicialmente de forma ampla. Contudo, a partir de agora, certas decisões deverão passar pelo crivo do ministério, visando um controle mais rígido sobre a gestão do INSS.

“O que fiz foi uma delegação de competência. A competência é do ministro, e 95% das ações ainda estão delegadas ao presidente Gilberto”, comentou o ministro, assegurando que a maioria dos contratos permanecem sob a supervisão de Waller.

Com a nova portaria, as nomeações para superintendentes regionais e gerentes-executivos, que tradicionalmente eram atribuídas ao presidente do INSS, agora estarão sob a alçada de Wolney Queiroz. Isso marca um retorno à centralização, reminiscentemente do início da gestão Lula III, onde Carlos Lupi já havia trazido essas decisões para o ministerial.

Queiroz enfatizou que essa não é uma medida à toa, mas sim parte de uma governança mais clara e focada. Ele colocou em perspectiva a questão das nomeações e indicou que apenas as “questões mais sensíveis” estão sob seu controle, enquanto as operações diárias continuam a ser gerenciadas pelo presidente do INSS.

“É uma medida normal de gestão que temos, de controle. Qualquer coisa além disso é uma tentativa de intriga”, disse Queiroz, reafirmando sua parceria com Waller.

Gilberto Waller, em contrapartida, também se manifestou, reafirmando que não há conflitos com a pasta da Previdência e que as conversações sobre direções futuras dentro do INSS permanecem ativas, mesmo após as mudançãs na estrutura de poder.

Vale lembrar que o INSS enfrentou uma série de escândalos recentes, revelados por investigações que culminaram na Operação Sem Desconto. Com um passado que envolveu fraudes alarmantes e denúncias sérias, o novo presidente busca restaurar a credibilidade da autarquia.

Então, o que você acha das medidas adotadas pelo ministro Wolney Queiroz? Acredita que essas mudanças trarão uma nova fase para o INSS? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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