Em um cenário de crise e tensão, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) convocaram uma reunião de emergência com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para discutir os desdobramentos da recente operação policial. Este encontro ocorre após uma ação devastadora conhecida como Contenção, que marcou a história do estado.
No dia 29, uma operação nos complexos do Alemão e da Penha culminou em 64 mortes, tornando-se uma das mais letais já registradas no Rio. A repercussão deste evento chocou a população e acendeu o debate sobre as práticas de segurança pública na região. Especialistas já alertaram que essa ação pode servir como uma cortina de fumaça que oculta os problemas reais enfrentados pelas comunidades locais.
Além disso, o governo federal anunciou a transferência de 10 detentos para presídios federais, a pedido do governador Castro. Esses detentos são acusados de coordenar ações violentas, gerando caos na cidade com bloqueios de pistas e sequestros de ônibus, deteriorando ainda mais a segurança pública.
A recente reunião na Casa Civil incluiu a participação do presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e de outros ministros, que discutiram a operação e suas consequências. O governo federal deixou claro que não foi feita nenhuma solicitação ao governo estadual para apoio à operação, levantando dúvidas sobre a colaboração entre as forças de segurança.
O governo reiterou que as forças policiais e militares federais não receberam qualquer pedido de consulta ao governo estadual antes da realização da operação, o que agrava ainda mais a tensão entre as esferas governamentais.
Ricardo Lewandowski também afirmou não ter recebido nenhuma solicitação do governador Cláudio Castro referente ao apoio da Operação Contenção, ressaltando a falta de comunicação evidente. O cenário se torna cada vez mais complexo e exige respostas claras das autoridades para restabelecer a confiança da população nas ações de segurança.
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