Imagine um cenário onde o Porto de Paranaguá se torna um símbolo de inovação no Brasil. Na última quarta-feira, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que o modelo de concessão adotado para este porto será a inspiração para futuras parcerias com outros grandes portos do país, como Santos, Itajaí e Salvador. Essa transformação está prestes a ser desencadeada, com a expectativa de leilões programados até abril do próximo ano.
O entusiasmo do ministro é palpável. “Esperamos que até abril, pelo menos mais três canais estejam em leilão”, declarou ele, ressaltando a colaboração com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e o Tribunal de Contas da União. A meta? Garantir que, no primeiro semestre de 2026, as operações sejam uma realidade, atraindo investimentos de mais de R$ 8 bilhões para o setor.
Recentemente, o Consórcio Canal Galheta Dragagem conquistou um marco significativo ao vencer o leilão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá, sendo esta a primeira vez que um canal de acesso portuário é leiloado no Brasil. Com uma concessão de 25 anos, o projeto não só redefine as operações portuárias, mas também coloca a responsabilidade da dragagem nas mãos da concessionária, elevando a profundidade do canal para atender à demanda crescente.
“Estamos diante de um momento histórico”, enfatizou Costa Filho. Com essa inovação, o setor produtivo ganha previsibilidade e segurança jurídica, fortalecendo as operações no Porto de Paranaguá — um dos mais importantes da América do Sul. O consórcio vencedor ofereceu um desconto de 12,63% na tarifa de referência e conquistou o leilão ao apresentar uma outorga de R$ 276 milhões, superando outras propostas.
Para o governador do Paraná, Ratinho Júnior, o sucesso do leilão é uma mostra clara de que o Brasil está pronto para inovar. “Essa iniciativa não apenas reduz tarifas, mas proporciona uma vantagem real aos exportadores que utilizam o Porto de Paranaguá, facilitando o frete e alavancando a competitividade do estado”, destacou. A resposta à pergunta que todos fazem é clara: o Brasil está entrando em uma nova era para os portos.
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