
Em uma decisão histórica, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu acampamentos e obstruções na Praça dos Três Poderes. Citando práticas falidas do passado, Moraes traçou um paralelo entre a situação atual e a política de apaziguamento que tentou negociar com o regime nazista de Hitler, um episódio amplamente condenado por sua ineficácia.
Após as eleições de 2022, acampamentos se formaram em frente aos quartéis do Exército, e Moraes destacou a omissão das autoridades em remover essas mobilizações, que culminaram nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Em sua decisão, ele afirmou que não se pode negociar o Estado Democrático de Direito e alertou: “não é razoável a repetição do lamentável erro anterior de permitir a organização de criminosos acampamentos golpistas livremente”.
“Não se negocia o Estado Democrático de Direito e não é razoável a repetição do lamentável erro anterior de permitir a organização de criminosos acampamentos golpistas livremente”, defendeu Moraes.
Atendendo os pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes enfatizou que a Praça dos Três Poderes é uma área de segurança, e não permitirá que apoiadores de réus que estão a caminho de julgamento coagem ministros do STF em tentativas de obstrução de justiça. As medidas impostas pelo ministro foram firmes e claras.
- Remoção imediata de qualquer deputado ou indivíduo participando de práticas criminosas nas proximidades do STF;
- Prisão em flagrante para aqueles que resistirem à ordem de desocupação;
- Notificação das polícias Militar e Federal para assegurar a execução das medidas.
O recado é claro: a proteção da democracia é um compromisso inegociável. Este é um momento crucial para reflitirmos sobre o papel de cada um na defesa da justiça e da ordem pública. E você, o que pensa sobre essa decisão? Compartilhe sua opinião nos comentários!