3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Moraes conduz audiência com Cláudio Castro sobre megaoperação no RJ

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ENCONTRO

Ministro do STF se reúne no Rio com autoridades estaduais para discutir a letal operação nos complexos da Penha e do Alemão

Redação

Alexandre de Moraes se reúne com Castro após operação letal no Rio de Janeiro

Alexandre de Moraes se reúne com Castro após operação letal no Rio de Janeiro –

Na manhã do dia 3 de novembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desembarcou no Rio de Janeiro com um propósito claro: discutir os desdobramentos da recente megaoperação policial que resultou em ao menos 121 mortes nos complexos da Penha e do Alemão. O cenário era tenso e a urgência do encontro, evidente.

A primeira reunião do dia estava agendada para às 11h, no Centro Integrado de Comando e Controle, envolvendo o governador Cláudio Castro e as principais autoridades de segurança do estado. O encontro foi concebido para esclarecer os detalhes da ação policial e garantir que as diretrizes do STF sobre operações em comunidades vulneráveis fossem respeitadas.

Participantes-chave dessa audiência incluíam o secretário de Segurança Pública, o comandante da Polícia Militar e o delegado-geral da Polícia Civil. A defesa dos direitos humanos e a responsabilidade na atuação policial estavam no centro das discussões.

Moraes, que recentemente assumiu a condução da chamada ADPF das Favelas, não se esquivou de sua responsabilidade. Exigiu que o governo fluminense apresentasse explicações detalhadas sobre a operação, incluindo o número de agentes mobilizados e o tipo de armamento utilizado. Cada ação deveria ser justificada por um relatório técnico, visando assegurar a transparência e a prestação de contas.

Mas os questionamentos não pararam por aí. O ministro também solicitou informações sobre as medidas adotadas para garantir que casos de abusos ou violações de direitos humanos fossem devidamente responsabilizados. O uso de câmeras corporais e o auxílio às vítimas e familiares eram apenas algumas das questões que exigiam respostas imediatas.

Durante uma reunião apenas uma semana antes, o governador Cláudio Castro havia enfatizado que o encontro com Moraes seria “técnico” e não “político”, buscando deixar claro que as discussões estavam fundamentadas em protocolos e não em disputas partidárias.

A agenda do ministro no Rio era repleta de compromissos ao longo do dia. Às 13h30, Moraes se reuniria com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, seguido por encontros com o procurador-geral de Justiça e o defensor público geral do estado, finalizando com um compromisso com o prefeito Eduardo Paes às 18h.

O momento demandava não apenas diálogo, mas também ações concretas. Para manter-se informado sobre esse e outros desdobramentos, fique à vontade para interagir e compartilhar suas opiniões. Como você vê a atuação da polícia em operações semelhantes? Sua voz é importante!

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