Em uma declaração firme que ecoou em todo o Brasil e além-fronteiras, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou sua determinação em não ceder nem um milímetro em suas decisões sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao The Washington Post, ele se posicionou com clareza diante das pressões exercidas pelo governo Donald Trump, que impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sancionou Moraes com a revogação de seu visto.
“Não há a menor possibilidade de recuar”, declarou, enfatizando sua intenção de conduzir a justiça de forma rigorosa. O julgamento que se aproxima, agendado para o dia 2 de setembro, será um marco crucial, podendo levar à condenação de Bolsonaro e de sete aliados pela tentativa de reverter o resultado das eleições de 2022.
Moraes, frequentemente chamado de “xerife da democracia” pelo jornal americano, destacou que os “decretos expansivos” que impôs têm reverberado globalmente, especialmente em relação às redes sociais. Ele comparou a fragilidade da democracia brasileira com a cultura americana, afirmando: “Nunca houve um golpe nos EUA, mas o Brasil já enfrentou anos de ditaduras e tentativas de golpe. Isso nos tornou mais resilientes.”
O ministro também abordou as críticas que recebe dos apoiadores de Bolsonaro, referindo-se a elas como “narrativas falsas” que prejudicam as relações entre Brasil e Estados Unidos. Moraes pontuou a necessidade de esclarecer a verdade diante da desinformação que se espalha nas redes sociais.
Embora tenha reconhecido a dificuldade de lidar com as sanções e ameaças externas, Moraes reafirmou que a defesa da democracia é a prioridade. “Não é agradável passar por isso, mas é necessário. A investigação continuará enquanto houver necessidade”, concluiu, deixando claro que sua responsabilidade está acima de qualquer pressão.
Este é um momento decisivo para a política brasileira. Qual é a sua opinião sobre a postura do ministro e o julgamento iminente de Bolsonaro? Compartilhe suas ideias nos comentários!