21 julho, 2025
segunda-feira, 21 julho, 2025

Moraes manda apurar transações com dólares antes de tarifaço de Trump

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Jorge Messias comenta decreto do IOF em pronunciamento à imprensa Advogado-geral da União concede coletiva nesta terça-feira (1º/7), na sede da AGU, para tratar da análise jurídica sobre o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu uma nova guinada nas investigações ao decidir abrir um procedimento para apurar transações de compra e venda de dólares realizados pouco antes do anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelo presidente Donald Trump. Essa medida acende um alerta sobre possíveis irregularidades financeiras em um momento decisivo.

Em sua sentença publicada na segunda-feira (21/7), Moraes encaminhou a questão à Procuradoria-Geral da República, solicitando que o caso fosse registrado em uma petição autônoma e sigilosa. A solicitação foi motivada por um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que levantou a bandeira para investigar a movimentação financeira dissipa antes do polêmico tarifaço.

A AGU destacou que essas operações podem estar ligadas a ações do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. No documento, enfatiza que, à luz dos novos dados, os fatos em investigação podem transcender a obstrução de justiça, apontando também para potenciais ganhos ilícitos. Isso traz à tona uma rede mais ampla de desvio que merece ser esmiuçada.

O órgão fez referência ao artigo 27-D da Lei 6.385/76, que penaliza o uso de informações privilegiadas não divulgadas no mercado, que possam resultar em vantagens indevidas. Moraes, em seu despacho, não hesita em conectar esses eventos ao inquérito 4.995/DF, que se debruça sobre as ações do deputado, aludindo a vínculos inquietantes que emergem dessa investigação.

Essa situação nos convoca a refletir sobre a ética nas relações políticas e comerciais. O desfecho desses acontecimentos pode provocar consequências significativas não apenas na esfera política, mas também sobre a confiança do público nas instituições. O que você pensa sobre essas investigações? Compartilhe suas ideias nos comentários.

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