6 agosto, 2025
quarta-feira, 6 agosto, 2025

Moraes nega recurso, mantém prisão de Braga Netto e nega comparação com Bolsonaro

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Moraes nega recurso

Em um desdobramento significativo no cenário político brasileiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou, nesta quarta-feira (6), o pedido de liberdade do ex-ministro e general Walter Braga Netto. Ele está preso há mais de sete meses por suposta participação em um plano golpista que ganhou notoriedade em 2022.

A defesa de Braga Netto solicitou a revogação da prisão preventiva, argumentando que as medidas cautelares aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram um tratamento desigual entre os réus. Os advogados sustentaram que, segundo o princípio da isonomia, o general deveria receber um tratamento equivalente aos corréus, solicitando a sua liberação com a implementação de medidas alternativas previstas no Código de Processo Penal.

Entretanto, Moraes contra-argumentou, enfatizando que existem evidências substanciais sobre a participação de Braga Netto na tentativa de golpe, o que torna inadequada qualquer flexibilização em sua custódia. O ministro reafirmou que os requisitos legais para a manutenção da prisão preventiva estão claramente presentes, justificando sua decisão como uma proteção à ordem pública e à aplicação da lei penal.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se opôs à soltura, destacando que as circunstâncias que cercam os casos de Bolsonaro e Braga Netto são distintas. O procurador Paulo Gonet enfatizou que as provas, incluindo a confirmação de um plano violento por parte de um dos envolvidos, evidenciam a necessidade de manter a prisão cautelar dos acusados. Para a PGR, não houve violação do princípio da isonomia, pois as fundamentações que apoiam a prisão de cada réu são específicas e justificadas.

O desfecho desse caso não apenas reflete a gravidade das acusações contra Braga Netto, mas também levanta questões importantes sobre a equidade no tratamento judicial de figuras políticas. Sua situação continua a ser uma janela para a complexa interação entre justiça e política no Brasil. O que você pensa sobre as decisões do STF nesse contexto? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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