17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Morte de empresários em SP: celular de advogados leva a novas prisões

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Na madrugada do dia 17 de julho, a Polícia Civil deu um passo decisivo na investigação do brutal assassinato dos empresários José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, e sua esposa Rosana Ferrari, de 61, em São Pedro, interior de São Paulo. Esta nova fase da operação resultou na prisão de dois homens, após minuciosa análise do celular dos advogados envolvidos no crime, que já se encontram detidos.

Os advogados, Hércules Praça Barroso e sua sócia e esposa, Fernanda Morales Teixeira Barroso, foram encarcerados em 17 de junho, dentro de um condomínio de luxo em São Carlos. Durante as investigações, a polícia revelou que o casal forjou documentos para enganar os empresários, aplicando um golpe estimado em R$ 12 milhões, supostamente por meio de taxas processuais inexistentes. O casal utilizou o artifício de alegar “proteção patrimonial” para se apropriar de bens das vítimas.

Além dos advogados, outros dois indivíduos foram detidos: Carlos César Lopes de Oliveira, ex-motorista particular dos Barroso, e Edinaldo José Vieira. Ambos teriam sido contratados para executar o crime hediondo. A polícia localizou esses suspeitos em Praia Grande, revelando um esquema que vai muito além de fraudes financeiras, apontando para um plano de assassinato calculado.

Após aprofundadas diligências e a apreensão de eletrônicos, surgiram novas evidências que reforçaram a atuação dos advogados como mandantes. Na sequência, J.S.L., um homem de 60 anos, e C.J.A., de 39, foram detidos, com J.S.L. sendo identificado como executor do crime. As prisões ocorreram na periferia de São Carlos, evidenciando a extensão do envolvimento criminoso.

O crime em si foi chocante. José Eduardo e Rosana, conhecidos por suas contribuições nas áreas agropecuária e educação infantil, foram encontrados mortos dentro de sua caminhonete na chácara da família. As investigações mostraram que um dos suspeitos já estava com as vítimas antes do sinistro, resultando em seus assassinatos a queima-roupa.

Além do choque pela brutalidade do crime, o caso revela a vulnerabilidade de quem confia na Justiça, sendo lesados por aqueles que deveriam defendê-los. A Deic comprovou que os advogados falsificaram documentos para obter vantagens de forma ilícita, culminando em um desfecho trágico que exige uma reflexão profunda sobre a ética e a moral no exercício da advocacia.

Enquanto as investigações continuam e a comunidade busca respostas para essa tragédia, que medidas você acredita que deveriam ser tomadas para evitar que crimes como esse voltem a acontecer? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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