Um choque de realidades. Em uma noite, a vida de Erenilson Batista de Oliveira, um homem de 45 anos, mudou irrevogavelmente em Rio Verde, no sudoeste goiano. Ele foi baleado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após não obedecer a uma ordem de parada em uma barreira de fiscalização.
A abordagem ocorreu na noite do dia 29 de outubro, enquanto os agentes realizavam fiscalização na BR-452. Ao ser solicitado a parar, Erenilson ignorou o comando e fugiu em seu veículo. A perseguição adentrou a cidade, onde ele finalmente parou o carro. O disparo aconteceu no momento em que ele desembarcou e levou a mão à cintura, gerando uma situação de alta tensão.
“Os policiais relataram que, devido à visibilidade reduzida e à evasão da fiscalização, acreditaram que ele poderia estar armado”, explicou um inspetor. A apreensão foi ainda maior, pois um laudo médico posterior indicou que Erenilson poderia estar sob efeito de álcool.
Socorrido pelo Corpo de Bombeiros, ele foi levado ao hospital, mas, tragicamente, não resistiu aos ferimentos. A comunicação da PRF ressalta a tristeza pelo ocorrido e a abertura de uma investigação interna para apurar as circunstâncias do episódio. Os policiais envolvidos foram afastados de suas funções, aguardando o desfecho das investigações.
Este incidente levanta questões cruciais sobre a interação entre a força policial e a população. Como podemos melhorar essa dinâmica para evitar tragédias semelhantes? Sua opinião é importante: o que você pensa sobre a abordagem da polícia nesse tipo de situação?