19 agosto, 2025
terça-feira, 19 agosto, 2025

Motorista é condenado a 8 anos pela morte de três crianças afogadas

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Na noite de quinta-feira (26/6), um desfecho trágico marcou a vida de muitas pessoas. O Tribunal do Júri do Paranoá condenou Raimundo Francisco da Silva, o motorista cuja imprudência resultou na morte horrenda de três crianças, a oito anos de prisão em regime fechado. Este episódio de dor, que abalou a comunidade, ocorreu em julho de 2023, quando Raimundo, sob efeito de álcool, se perdeu ao volante e deixou suas vítimas, os irmãos Sarah Vitoria Barbosa, 1 ano; Henrique Gabriel Barbosa Maciel, 3; e Miguel Luís Barbosa Maciel, 4, afogadas na Lagoa do Japonês.

O carro, que deveria ter sido um meio de levar seus passageiros em segurança, tornou-se um instrumento de tragédia. Entre os sobreviventes estavam a mãe das crianças, Silvania Antônia Barbosa, e a avó, Maria Adna Antônia de Jesus, que conseguiram escapar, mas não sem o peso insuportável da perda. Outros adultos também estavam no veículo, mas a dor delas é incomensurável.

Em seu depoimento, Raimundo não apenas confessou a ingestão de álcool, mas também relatou sua fuga do local, temeroso de represálias da comunidade. Essa fuga não foi ignorada; testemunhas, inclusive parentes das vítimas, confirmaram ter visto Raimundo deixar a cena do crime, mesmo com gritos de alerta ecoando ao seu redor.

Inicialmente enfrentando a acusação de homicídio com dolo eventual, Raimundo teve sua situação alterada pelo Tribunal do Júri, que reclassificou o crime para homicídio culposo em virtude da embriaguez ao volante. A decisão do juiz refletiu sobre a gravidade das circunstâncias, e a pena foi estabelecida em sete anos e seis meses por homicídio, acrescida de seis meses por sua fuga apressada, totalizando uma condenação de oito anos.

O impacto desse crime se estendeu muito além da pena imposta. A família das crianças lamentou suas perdas de maneiras devastadoras, com relatos de tentativas de suicídio e a obrigações de um traslado forçado da avó para evitar o trauma contínuo. Todos esses fatores influenciaram o peso da sentença.

A prisão de Raimundo, que já havia sido detido em julho de 2023 e posteriormente solto, foi uma resposta necessária após o julgamento. O mandado de prisão expedido visa proporcionar alguma forma de justiça a uma família devastada e à comunidade que anseia por responsabilização em casos de imprudência ao volante.

Como você se sente em relação a essa condenação? A dor da perda pode ser mitigada com punições adequadas? Deixe sua opinião nos comentários.

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