27 setembro, 2025
sábado, 27 setembro, 2025

Motta acena a Nunes com estratégia de proibição de mototáxis na Câmara

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que pretende incluir o novo texto apresentado para a proibição do transporte de passageiros por motocicletas de aplicativos em um projeto mais amplo que trate da regulamentação de empresas de delivery e entregadores.

A conversa ocorreu na sexta-feira (26/9) em um evento que reuniu políticos e empresários em um shopping na zona oeste da capital paulista. Após três painéis que trataram de segurança pública, Motta teve conversas reservadas com políticos como o secretário de governo de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, Nunes e o ex-prefeito de São Paulo João Doria.

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O presidente do PSD, Gilberto Kassab, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB)

Ramiro Brites/Metrópoles

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O presidente da Câmara dos Deputado, Hugo Motta, o ex-prefeito de São Paulo João Dória e o atual mandatário Ricardo Nunes (MDB)

Ramiro Brites/ Metrópoles

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)

Prefeitura de SP

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O presidente da Câmara, Hugo Motta

Breno Esaki/Metrópoles

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Presidente da Câmara, Hugo Motta, falou ao Metrópoles sobre as medidas contra adultização de crianças nas redes sociais

Sam Pancher/Metrópoles

Um novo texto que condiciona a liberação do serviço de mototáxi por aplicativos a um estudo prévio dos impactos de saúde pública e mobilidade urbana foi apresentado pelo deputado federal Maurício Neves (PP-SP). Com a estratégia de Motta, de incluir o texto a uma discussão mais ampla sobre os trabalhadores de aplicativos, há uma expectativa da prefeitura paulistana de conseguir vedar o serviço.

Tentativas de proibição

O prefeito já tentou proibir o serviço de mototáxi no âmbito municipal por meio de decreto, que foi suspenso por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Uma decisão da desembargadora Marcia Dalla Dea Barone afirmou que a proibição é inconstitucional e determinou um prazo de 90 dias para a capital paulista regularizar o serviço de transporte de moto por aplicativo.

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Ponto de mototáxi em Perus, zona norte

Bruno Ribeiro/Metrópoles

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Prefeitura de São Paulo rejeita defesa das empresas Uber e 99 e mantém multa de R$ 500 mil por serviço de mototáxi na cidade

Getty Images

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Reportagem do Metrópoles em garupa de mototáxi em São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

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Mototáxi na zona sul de São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

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Mototáxi na zona sul de São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

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Câmara Municipal discute regulamentação do mototáxi

Rebeca Ligabue/Metrópoles

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Câmara Municipal discute regulamentação do mototáxi

Rebeca Ligabue/Metrópoles

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JR Freitas, líder do movimento autônomo dos motoboys, durante sessão na CCJ da Câmara Municipal de São Paulo

Reprodução/Instagram

Em outra frente, Nunes conseguiu em articulação com o deputado estadual Fábio Faria de Sá (Podemos-SP) que uma legislação fosse aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para proibir os mototáxis a nível estadual. A lei, porém, foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou se tratar de um tema nacional.

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