18 setembro, 2025
quinta-feira, 18 setembro, 2025

Mounjaro e Wegovy em pílula? Resultados positivos animam farmacêuticas

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Imagem que representa medicamentos para perda de peso

A indústria farmacêutica está prestes a entrar em uma nova era com o desenvolvimento de medicamentos orais voltados para a perda de peso e o tratamento da obesidade. As gigantes Eli Lilly e Novo Nordisk têm se destacado, anunciando resultados promissores de novas opções que podem revolucionar o cotidiano de muitos. As soluções em comprimidos prometem maior facilidade de uso em comparação às tradicionais canetas injetáveis.

Recentemente, a Novo Nordisk divulgou avanços significativos na versão em comprimido de seu medicamento Wegovy, detalhando suas descobertas no respeitado The New England Journal of Medicine. Este anúncio veio logo após a Eli Lilly revelar resultados de sua própria inovação no mesmo jornal, gerando um clima de expectativa no setor.

O novo comprimido da Novo Nordisk, que contém semaglutida, é uma ampliação de suas pesquisas anteriores, incluindo o Rybelsus, que já existia para o tratamento do diabetes tipo 2, mas em dosagem reduzida. Os resultados foram impressionantes: em um estudo com 205 participantes, a medicação resultou em uma perda média de 13% do peso ao longo de 64 semanas. Quase 30% dos envolvidos conquistaram uma redução de 20% ou mais em seu peso corporal. Agora, a farmacêutica aguarda a aprovação da FDA e já iniciou sua produção em território americano.

Outra disputa interessante envolve a Eli Lilly, que apresenta um comprimido baseado na orforgliprona, uma substância ainda não utilizada anteriormente. Em estudos com mais de três mil participantes, essa nova opção demonstrou uma perda média de 12,4% do peso ao longo de 72 semanas, com quase 20% dos participantes superando a redução de 20% do peso corporal. Os efeitos colaterais foram similares aos da semaglutida, mas a nova forma de administração promete ser mais conveniente, já que não exige jejum prévio.

Com o cenário de popularidade dos medicamentos GLP-1, muitos enfrentam críticas devido ao alto custo, que em alguns casos ultrapassa dois salários mínimos no Brasil. Contudo, a produção de pílulas pode ser mais econômica e prática, ampliando o acesso aos tratamentos e possivelmente permitindo uma inclusão mais ampla nas políticas de saúde pública.

Qual a sua opinião sobre essas novas opções de tratamento? Você acredita que a chegada dos comprimidos fará diferença na sua vida ou na vida de alguém que você conhece? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!

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