Recentemente, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) emitiu um alerta urgente à Neoenergia Coelba, solicitando ações imediatas para proteger a vida selvagem na Floresta do Aruá, na Praia do Forte, em Mata de São João. Essa inciativa surge após pesquisas alarmantes que revelaram diversas mortes de preguiças-de-coleira devido a choques elétricos nas linhas da empresa.
As investigações apontam que a falta de proteção nos cabos e postes torna as redes elétricas um verdadeiro risco para esses animais, que os utilizam para se deslocar entre as árvores. Relatórios do Inema e da Universidade Federal da Bahia demonstram que a preguiça-de-coleira, uma espécie ameaçada de extinção, já contabiliza um número significativo de fatalidades na região, com 14 mortes registradas apenas em abril.
A urgência do pedido do MP-BA é ainda mais acentuada pela pressão de moradores e pesquisadores locais, que buscam soluções eficazes para preservar essa espécie. O promotor Thomas Bryann, responsável pela recomendação, enfatiza a importância da Floresta do Aruá como um corredor ecológico essencial, não apenas para as preguiças, mas para toda a biodiversidade da Mata Atlântica.
Apesar das promessas feitas em reuniões anteriores por parte da Neoenergia Coelba, a empresa não implementou um plano efetivo para a adaptação da rede elétrica, conforme apontado pelo promotor. Em resposta, o MP-BA exigiu que a companhia apresente um plano abrangente, incluindo um mapa da rede elétrica, cronograma de execução das mudanças e medidas de segurança a serem adotadas.
Esta é uma oportunidade crucial para a Coelba demonstrar comprometimento com a proteção do meio ambiente. O futuro das preguiças-de-coleira depende não apenas da ação da empresa, mas da conscientização de todos nós. O que você acha sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa conversa essencial.