18 outubro, 2025
sábado, 18 outubro, 2025

MP pede suspensão de direitos políticos de Nikolas Ferreira após difamação ao prefeito de BH em 2024

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Em um desdobramento significativo da política mineira, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais decidiu agir contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e seu aliado, o deputado estadual Bruno Engler (PL). A denúncia, apresentada no dia 8 de outubro, alega que ambos disseminaram vídeos que atacam o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, durante as eleições municipais de 2024.

Os argumentos do MP identificam que os parlamentares praticaram difamação ao distorcer a imagem de Fuad, utilizando propaganda eleitoral baseada em “fatos sabidamente verídicos”, ligados a um livro do político. Com isso, o MP requer a suspenção dos direitos políticos de Ferreira e Engler.

Além disso, o ministério observou que Nikolas desrespeitou ordens judiciais que o obrigavam a remover o vídeo de suas redes sociais, feito em outubro do ano passado. Ele ignorou a decisão e, em resposta, zombou publicamente da situação, o que levou o MP a solicitar uma indenização por danos morais, que será destinada a instituições de caridade conforme a família de Fuad indicar.

O deputado também atacou o livro “Cobiça”, escrito pelo ex-prefeito, que contém uma cena delicada envolvendo um ato violento. Ele caracterizou a obra como “pornográfica”, insinuando que Fuad poderia endossar práticas imorais ao conectar ficção e realidade de maneira irresponsável. Essa abordagem foi considerada pelo Ministério Público como uma tentativa de deslegitimar a imagem do prefeito, que, lamentavelmente, faleceu em março deste ano após se reeleger.

Após uma ordem judicial para retirar o vídeo, Nikolas não apenas permaneceu inativo em cumprir a decisão, mas criticou a Justiça Eleitoral em um novo vídeo, reiterando as mesmas alegações difamatórias. O promotor Renato Augusto de Mendonça ressaltou a gravidade da ação, indicando que o ato demonstra dolo e uma intenção clara de propagar desinformação nas vésperas da eleição.

Essa situação gera discussões acaloradas sobre a ética na política e o uso responsável das redes sociais. O que você pensa sobre a responsabilidade dos parlamentares diante de suas declarações? Deixe sua opinião nos comentários!

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