Uma descoberta assustadora levou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a se mobilizar contra a rede de supermercados Tatico. O que parecia apenas um incidente isolado revelou um grave problema: um estoque de ovos podres, guardados em condições deploráveis e insalubres. A denúncia por crime contra as relações de consumo se torna um marco na luta pela proteção dos direitos dos consumidores, que merecem produtos dignos e seguros.
Tudo começou em uma ação da Vigilância Sanitária no dia 10 de junho, quando auditores encontraram um ambiente completamente fora dos padrões aceitáveis. A forte odor e sinais evidentes de putrefação eram apenas o começo. Insetos, larvas e até pombos marcaram a cena, evidenciando um descaso inaceitável com a saúde pública. Um carimbo encontrado no local, usado para modificar datas de validade dos alimentos, reforçou a gravidade da situação.
Além disso, o local estava infestado por moscas e larvas nas embalagens, criando um quadro preocupante para os consumidores. Assim, foram apreendidos cerca de 58 mil ovos da marca Aviário Diamante e outros diversos, todos comprometidos.
Diante de tal cenário, a ação da Vigilância Sanitária recebeu o suporte da 38° Delegacia de Polícia Civil, que também registrou a ocorrência. As repercussões da descoberta não demoraram a surgir. Em resposta, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ordenou que a rede Tatico implementasse medidas sanitárias urgentes, afim de reverter a grave situação e garantir a segurança alimentar da população.
A decisão, publicada no dia 12 de junho, se seguiu a uma ação civil pública promovida pelo MPDFT, confirmando a seriedade do problema e a necessidade de ação imediata. A rede Tatico está agora sob escrutínio, e o caminho para recuperar a confiança dos consumidores será desafiador.
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