17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

MPF instaura inquérito para apurar supostas irregularidades em concurso da UFBA

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UFBA concurso

O cenário na Universidade Federal da Bahia (UFBA) se intensifica à medida que o Ministério Público Federal (MPF) anunciou a abertura de um inquérito civil. A investigação visa explorar possíveis irregularidades em um processo seletivo simplificado promovido pela Faculdade de Odontologia da instituição. O procurador da República Leandro Bastos Nunes assinou a portaria que traz à tona a preocupação sobre a aprovação de uma candidata, levantando indícios de que as regras do edital possam ter sido interpretadas de maneira questionável.

Conforme os levantamentos iniciais do MPF, surgiram suspeitas de que a comissão avaliadora possa ter flexibilizado criteriosamente os requisitos do concurso, permitindo a aceitação de títulos em “áreas correlatas” sem uma fundamentação sólida nas diretrizes do edital. A investigação busca entender se houve manipulação nos critérios de avaliação ou até mesmo desvio de propósito no processo de seleção.

Para esclarecer a situação, o órgão solicitou que as autoras da denúncia sejam notificadas e exigiu informações à Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) da UFBA. A universidade terá um prazo de 30 dias para apresentar esclarecimentos, incluindo a base legal que justifica a aceitação dos títulos da candidata e quais instâncias internas aprovaram essa interpretação mais ampla do edital. Além disso, a CPPD deve enviar cópias de pareceres técnicos ou atas de reunião que fundamentaram as decisões tomadas.

Em resposta ao inquérito, a UFBA informou ao Bahia Notícias que está ciente da investigação do MPF e que colaborará integralmente com o processo. Em uma nota, a universidade destacou que já havia respondido a questionamentos feitos pelo MPF em maio e está atualmente preparando esclarecimentos com a colaboração da Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas (PRODEP), reforçando seu compromisso com a transparência e a lisura nos processos de gestão pública.

A UFBA enfatiza que essas situações são parte da rotina da administração pública e as interações com o MPF são vistas como oportunidades para aprimorar a segurança e a transparência dos procedimentos, evidenciando a integridade da governança institucional. Como você vê essa situação? Deixe suas considerações nos comentários e participe dessa conversa sobre ética e responsabilidade na educação pública!

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