
No dia 23 de outubro, a situação envolvendo o deputado estadual Lucas Bove (PL) ganhou novos contornos. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) protocolou um pedido de prisão preventiva do parlamentar, após ele desrespeitar repetidamente medidas protetivas emitidas pela Justiça em favor de Cíntia Chagas, sua ex-esposa e influenciadora, que o acusou de agressão no fim do ano passado.
O pedido não se limita à esfera judicial. A promotoria também solicitou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que tome as providências necessárias em relação ao caso. Um pedido anterior para arquivar o mandato do deputado havia sido rejeitado em agosto.



As acusações sobre Bove são graves. Segundo a promotora Fernanda Raspantini Pellegrino, o deputado tem ignorado as orientações do Sistema de Justiça, mesmo após ter sido intimado pessoalmente diversas vezes. Ela declarou: “O autor possui a devida ciência acerca da necessidade de respeitar as medidas protetivas, mas age como se não houvesse decisão judicial a cumprir.”
“Ao mencionar publicamente o nome da vítima e discutir detalhes do processo, Bove desconsiderou a existência das protetivas”, acrescentou Pellegrino, enfatizando a gravidade das ações do deputado.





