
Na segunda-feira, 4 de agosto, Juliana Garcia, de 35 anos, deixou o Hospital Universitário Onofre Lopes, após passar por um momento devastador em sua vida. A mulher foi brutalmente agredida com 61 socos dentro do elevador de um condomínio em Ponta Negra, Natal, pelo ex-jogador Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos. O hospital informou, por meio de uma nota, que ela passou por uma cirurgia de reconstrução facial e que o procedimento foi bem-sucedido. Agora, Juliana seguirá as orientações médicas em casa e retornará para uma avaliação pós-cirúrgica ainda este mês.
A violência ocorreu em questão de segundos, capturada pelo sistema de monitoramento do condomínio. Um segurança, testemunhando a cena grotesca, acionou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. O vídeo revela que a agressão durou cerca de 36 segundos, e ao chegar ao térreo, Igor foi contido por moradores e preso pelas autoridades logo em seguida.
O que desencadeou essa explosão de violência foi uma discussão aparentemente banal na área de lazer do residencial, que envolveu uma mensagem enviada a um amigo de Igor. Em meio à fúria, ele não hesitou em pegar o celular de Juliana e jogá-lo na piscina, um ato que não foi isolado. Juliana revelou que esta não era a primeira vez que passava por situações de abuso. “Ele já tinha quebrado um celular meu pisando. Na segunda vez, jogou outro celular meu contra a parede”, desabafou.
O caso de Juliana serve como um lembrete poderoso da necessidade de prevenção contra a violência doméstica. Seu relato não é apenas uma história de sobrevivência, mas também um chamado à ação para todos nós. Compartilhe sua opinião nos comentários e ajude a espalhar a mensagem de que a violência nunca é a solução.