No coração de Memphis, onde a história do lendário Elvis Presley ainda ecoa, um escândalo surpreendeu a todos. Lisa Jeanine Findley, uma mulher de 54 anos, foi condenada a mais de quatro anos de prisão federal por uma tentativa ousada e fraudulenta de vender Graceland — a icônica casa do Rei do Rock — utilizando uma empresa de fachada e documentos falsificados. A condenação ocorreu na terça-feira, onde o juiz John T. Fowlkes Jr. expressou seu espanto diante da audácia do plano.
A trama começou a se desenrolar quando Findley alegou falsamente que a filha de Elvis, Lisa Marie Presley, havia tomado um empréstimo de US$ 3,8 milhões de um credor inventado, usando Graceland como garantia. Diante da negativa da família em pagar um “acordo” de US$ 2,85 milhões, Findley ameaçou leiloar a casa, um verdadeiro patrimônio nacional. Contudo, seu esquema, que poderia ter rendido milhões, foi rapidamente desmantelado.
Graceland, que recebe centenas de milhares de visitantes anualmente desde sua transformação em museu em 1982, estava sendo colocada em jogo de uma maneira absurdamente arriscada. Findley se passou por múltiplas identidades na tentativa de criar uma fachada de legitimidade, falsificando documentos e anunciando a venda da propriedade em um jornal. A iniciativa foi interrompida quando a neta de Elvis, Riley Keough, entrou com uma ação judicial para contestar a venda.
Os promotores revelaram que a Naussany Investments and Private Lending, a falsa instituição financeira criada por Findley, usou documentos fraudulentos para justificar a venda. Além disso, a tabeliã cujos nomes foram inseridos nos papéis negou ter autenticado qualquer documento relacionado à família Presley, levantando mais suspeitas sobre a veracidade do esquema. A tentativa de venda foi finalmente suspensa, e Findley tentou criar uma desculpa, atribuindo a culpa a um suposto ladrão de identidade nigeriano, tentando desviar a atenção de seu próprio ato criminoso.
Durante o julgamento, o advogado de defesa argumentou que o espólio de Presley não sofreu perdas financeiras e que o plano nunca teve uma chance real de sucesso. Porém, o juiz não se deixou levar por essa retórica e classificou a fraude como altamente sofisticada, enfatizando os riscos que a venda de um ícone cultural trazia.
Agora, após a condenação, com uma pena de quatro anos e nove meses de prisão e um adicional de três anos em liberdade condicional, a história serve como um lembrete da astúcia com que alguns podem tentar explorar a fama e o legado de ícones como Elvis Presley. O que você acha desse caso? Deixe sua opinião nos comentários!