
Na noite do último domingo, uma tragédia abalou o cenário punk da Lapa, em São Paulo. Helen Cristina Vitai, uma mulher de 43 anos, perdeu a vida de forma brutal durante uma briga que se desenrolou por oito angustiantes minutos, sendo enforcada por pelo menos seis minutos por outra mulher. A violência ocorreu após um evento que celebrava os 200 anos do punk, e os momentos finais da vida de Helen foram registrados por câmeras de segurança.
Apesar da presença de várias testemunhas, ninguém se prontificou a ajudar a vítima; pelo contrário, um homem chegou a afastar os que tentavam intervir, permitindo que a luta continuasse. Helen foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu, deixando uma filha pequena.
O caso está sob investigação do 7º Distrito Policial da Lapa. Helen foi velada na quarta-feira, e sua morte desencadeou uma onda de luto e indignação entre os fãs do punk. Nas redes sociais, muitos condenaram a apatia das testemunhas e dos seguranças do evento, que não intervieram.
O coletivo 200 Anos de Punk, responsável pelo evento, expressou profundo pesar em uma nota. “Era um evento feito de punks para punks, que ocorreu na tranquilidade até que soubemos da briga que culminou na morte de Helen,” comentou o grupo, lamentando a ausência de segurança e solidariedade. Eles repudiaram a violência que, segundo afirmam, tem assombrado o movimento punk e enfraquecido a cena.
Após o ocorrido, coletivos e bandas decidiram cancelar eventos programados, mostrando o impacto emocional que a tragédia trouxe. A União do Movimento Punk (UMP) convocou uma reunião no dia 6 de setembro, visando discutir a segurança no movimento e exigir que ações como essa não voltem a se repetir. “Precisamos dar um basta. Chega de punks morrendo,” é o apelo de quem deseja mudar essa realidade inquietante.
A suspeita de homicídio ainda não teve sua identidade confirmada pela polícia, mas já circula nas redes sociais, levando a um clamor por justiça e a necessidade de uma reflexão urgente sobre a violência no cenário punk. A indignação se espalha, e a comunidade se une em memória de Helen, reforçando a mensagem de que a paz deve prevalecer.
Como você se sente em relação a esses acontecimentos? Deixe seu comentário e compartilhe suas reflexões sobre a violência que permeia a cultura que amamos.