22 julho, 2025
terça-feira, 22 julho, 2025

Mulher que assassinou grávida e roubou bebê do ventre vai a júri

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Emelly Beatriz Azevedo Sena

A trágica história de Emelly Beatriz Azevedo Sena ecoa nos corredores do judiciário brasileiro. Enquanto o cheiro de justiça paira no ar, Nataly Helen Martins Pereira se prepara para enfrentar o Tribunal do Júri, acusada de um crime incomensurável: o assassinato de Emelly, uma adolescente de apenas 16 anos, e o roubo de seu bebê ainda por nascer. A denúncia foi acolhida pela 27ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, levando a um caso que promete chocar a opinião pública.

Segundo o Ministério Público, Nataly atraiu Emelly até sua casa, disfarçando suas intenções sob a fachada de uma generosa oferta de roupas de bebê. O que se seguiu foi um rastro de horror. Amarrando a jovem com um golpe brutal e sufocante, ela cometeu um ato de violência indescritível: realizou uma incisão abdominal, retirando o bebê ainda vivo. Emelly sucumbiu a um choque hemorrágico, conforme laudo pericial, e seu corpo foi ocultado no quintal da própria acusada.

Após cometer o ato hediondo, Nataly ainda se apresentou em um hospital, alegando ter dado à luz em casa, utilizando documentos falsificados para respaldar sua mentira. A gravidade desses crimes levou o juiz Francisco Ney Gaíva a manter a prisão preventiva da ré, refutando a alegação de insanidade mental feita por sua defesa, que não apresentou provas concretas para justificar tal reclamo.

O promotor de Justiça, Rinaldo Segundo, elogiou a decisão do magistrado, destacando a importância de reconhecer a maternidade como um direito inalienável da mulher, algo que foi cruelmente negado à Emelly. “Essa decisão reflete uma interpretação que valoriza a proteção das mulheres, combatendo o desprezo associado à misoginia”, afirmou.

As acusações contra Nataly vão além do feminicídio. Ela também é responsabilizada por tentativa de aborto sem consentimento, ocultação de cadáver, subtração de criança, parto suposto, fraude processual, falsificação de documento e uso de documentos falsos. O juiz enfatizou que a motivação do crime advém de uma lógica de objetificação da mulher, com agravantes de crueldade e impossibilidade de defesa para a vítima.

O processo será encaminhado à 1ª Vara Criminal de Cuiabá para o julgamento pelo Tribunal do Júri, onde a sociedade aguardará ansiosamente a busca por justiça neste caso tão impactante. E você, o que pensa sobre a questão da proteção às mulheres e direitos reprodutivos? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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