Em uma reviravolta judicial que chamou a atenção do Brasil, o cantor Caetano Veloso ganhou uma batalha significativa. Após ser chamado de “macaco pedófilo” por uma internauta no X (antigo Twitter), ele será indenizado em mais de R$ 30 mil. A responsável pelo ataque, a farmacologista Maria Carla Petrellis, não somente enfrentou as consequências civis, como também a esfera criminal.
Decidindo pela justiça, a 34ª Vara Criminal do Rio condenou Petrellis a um ano e dois meses de reclusão, reconhecendo o crime de racismo. Contudo, a pena foi substituída por serviços comunitários, um reflexo da necessidade de reparação e conscientização. Em relação ao caso, a repercussão se deu após uma postagem feita pela farmacologista em 2018, que teve como pano de fundo uma polêmica anterior envolvendo a hashtag #CaetanoPedófilo.
Essa hashtag ganhou notoriedade em 2017 quando o Movimento Brasil Livre insinuou que Caetano teria cometido pedofilia ao iniciar um relacionamento com Paula Lavigne, que na época tinha apenas 13 anos, enquanto ele contava com 40. Esse episódio não apenas gerou indignação, mas levou o casal a buscar justiça contra as acusações levantadas. Assim, o reconhecimento dos danos morais e a responsabilização de quem dissemina discurso de ódio são passos importantes numa sociedade que ainda luta contra o racismo e a desinformação.
Essa história nos faz refletir sobre os limites da liberdade de expressão. E você, o que pensa sobre o impacto das redes sociais nesse contexto? Compartilhe sua opinião nos comentários!