BRASIL
País alcança melhor resultado em pódios, mas iguala pior marca em número de finais

O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Atletismo com um resultado agridoce. As medalhas de Caio Bonfim e Alison dos Santos foram históricas, mas o baixo número de finalistas aponta para desafios futuros –
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Após uma participação marcada por conquistas e desafios, o Brasil deixou sua marca no Campeonato Mundial de Atletismo em Tóquio. Com um total de três medalhas — uma de ouro e duas de prata —, o país alcançou seu melhor resultado em pódios na história da competição. No entanto, essa conquista não esconde os números alarmantes: O Brasil ficou em apenas três finais, igualando sua pior marca desde 1993.
As medalhas vieram graças ao brilhantismo de Caio Bonfim, que conquistou o ouro nos 20 km da marcha atlética e a prata nos 35 km, além de Alison dos Santos, que brilhou nos 400m com barreiras. Apesar desses feitos notáveis, a presença do restante da delegação nas finais foi decepcionante. Somente duas atletas, Izabella Rodrigues e Juliana Campos, conseguiram chegar a finais, mas não obtiveram colocações entre os oito primeiros.
Esse contraste é alarmante, especialmente ao analisarmos o histórico das competições. Desde 1993, o Brasil havia alcançado ao menos três finais em cada edição do Mundial. A última vez que isso não ocorreu foi em 2015, mas o desempenho que se repetiu agora em 2025 acende um sinal de alerta para o futuro do atletismo brasileiro.
A questão da definição de “finais” adiciona uma camada de complexidade à avaliação. Provas de pista contam com oito atletas na decisão, enquanto em eventos de campo, como arremessos e lançamentos, doze competidores avançam. Apesar de ter conquistado apenas três presenças no top 8, que corresponderam às medalhas de Caio e Alison, a expectativa de um desempenho mais robusto em outras provas não se concretizou.
Outros atletas, como Luiz Maurício e Almir Cunha, ficaram aquém das expectativas, e o revezamento 4x400m enfrentou uma desclassificação inesperada. Mesmo assim, o Brasil finalizou entre os 15 melhores do quadro de medalhas, sustentando a esperança de que a garra e o talento de Caio e Alison inspirem as futuras gerações.
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