O ano de 2024 entrou para a história ao registrar um número alarmante de conflitos armados, superando qualquer expectativa desde a Segunda Guerra Mundial. Com 61 guerras travadas em 36 países, o mundo se vê mergulhado em uma onda de violência sem precedentes. Este dado inquietante foi revelado em um relatório do Instituto de Pesquisa para Paz de Oslo, que contou com informações da Universidade de Upsala, na Suécia. Nesse contexto, aproximadamente 129 mil vidas foram tragicamente perdidas, fazendo de 2024 o quarto ano mais mortal desde o término da Guerra Fria, em 1989.
Dentre os conflitos, dois se destacam como responsáveis pelo grande número de fatalidades: a guerra entre Rússia e Ucrânia e o tumultuado cenário na faixa de Gaza. Somente na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, cerca de 76.000 vidas foram perdidas, enquanto o conflito em Gaza resultou em 26.000 mortes. Esses números refletem apenas a superfície de um problema muito mais profundo, um sinal claro de uma mudança estrutural no estado dos conflitos globais.
A África se revelou o continente mais afetado, contabilizando 28 conflitos estatais, seguido da Ásia com 17 e do Oriente Médio com 10. Na Europa, 3 conflitos estão em andamento e, nas Américas, 2. Esses dados não apenas destacam uma realidade sombria, mas também provocam uma reflexão urgente sobre a estabilidade global e a necessidade de soluções eficazes para evitar que o ciclo da violência se perpetue.
Este panorama reforça a importância de analisarmos as suas causas e consequências, além de nos mobilizarmos por uma mudança. Quais medidas você acredita serem necessárias para reverter esse cenário? Compartilhe suas ideias e reflexões nos comentários!