No programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Otávio Marambaia, defendeu a entidade em resposta às críticas do médico influenciador Gabriel Almeida. Almeida, que recebeu punição por violar o Código de Ética Médica, alegou ser alvo de perseguições e abuso de autoridade. Marambaia não hesitou em rebater essas afirmações.
Segundo o presidente, a ideia de que médicos perseguem uns aos outros é uma falácia. “Não existe essa busca por vingança. Eu sou apenas um voto dentro de um processo ético que segue regras bem definidas. Quando impomos punições, elas são resultado de uma análise cuidadosa e fundamentada”, declarou ele durante a entrevista. Ele enfatizou que Almeida, ao alegar perseguição, estava apenas repetindo um argumento que já havia sido antecipado por sua defesa.
Marambaia destacou que o Conselho não age de forma arbitrária. “Temos um código de processo ético-profissional que seguimos rigorosamente. A insatisfação é uma reação comum, já que ninguém se alegra com penalizações. No entanto, cada sanção é explicada e justificada”, acrescentou, evidenciando a seriedade do processo penal.
A sanção aplicada ao médico influenciador, especificamente uma censura pública, foi resultado da violação de quatro artigos do Código de Ética Médica. Almeida, que conta com mais de 500 mil seguidores nas redes sociais, tornou-se conhecido por receitar Mounjaro na busca por emagrecimento, um tema que gerou controvérsia.
O Cremeb reafirmou sua posição em manter a ética na profissão e ressaltou que a Justiça tem apoiado suas decisões, destacando a responsabilidade que cada membro do conselho tem em zelar pelo bem-estar da sociedade. O debate gerado por esta situação sinaliza a importância de discutir ética médica em tempos de ampla difusão de informações e conselhos de saúde nas redes sociais.
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