Em uma noite memorável no SP Open, a jovem tenista brasileira Nauhany Silva, carinhosamente chamada de Naná, fez história ao vencer Carolina Meligeni, avançando para a próxima fase do torneio. Com apenas 15 anos, Naná surpreendeu ao derrotar sua compatriota de virada, conquistando a vitória com um impressionante 6 a 0 no terceiro set. Essa performance extraordinária poderá impulsioná-la mais de 400 posições no ranking mundial. Sorrindo, a jovem destacou a importância de jogar em casa: “Desde pequenininha eu jogo nessas quadras, então está sendo muito especial para mim. Eu não estava imaginando passar da primeira rodada”.
O terceiro dia do SP Open começou de forma inovadora, unindo o universo do tênis e da economia na B3, a Bolsa de Valores brasileira. O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, e o CEO da IMM, Alan Adler, estiveram presentes para celebrar a conexão entre o esporte e o investimento, marcando a realização do maior torneio de tênis feminino do Brasil. O famoso toque de campainha, um símbolo de celebração na Bolsa, completou a cerimônia, ressaltando a importância do desenvolvimento econômico sustentável.
Outro destaque do torneio foi a estreante filipina Alexandra Eala, cabeça de chave número 3, que compartilhou sua experiência após vencer o WTA 125 de Guadalajara. Em coletiva de imprensa, ela enfatizou a importância de sua formação na Rafa Nadal Academy, especialmente a ética de trabalho que desenvolveu ao longo dos anos. Eala é uma das promessas do esporte feminino e promete animar ainda mais o torneio.
Infelizmente, nem todas as brasileiras tiveram a mesma sorte. Bia Haddad, a número um do Brasil, viu sua participação nas duplas chegar ao fim, perdendo para as medalhistas olímpicas Ingrid Martins e Laura Pigossi. Após a eliminação, Bia expressou sua admiração por Ana Candiotto, sua companheira de quadra. “É muito especial, a Aninha é uma menina que eu conheço há muitos anos. Além de ótima profissional, ela é muito especial para mim, pois a gente é amiga”.
Outras atletas também mostraram garra, como Victoria Barros, de apenas 15 anos, que enfrentou a experiente norte-americana Whitney Osuigwe. Apesar da derrota, Victoria percebeu o valor do desafio: “Foi muito bom jogar com uma jogadora entre as 150 do mundo para ver meu nível. Preciso melhorar muita coisa, ainda sou muito nova”.
Nesta terça-feira (10), a torcida aguarda ansiosa pelo jogo de Bia Haddad contra a italiana Miriana Tona. Além disso, Luiza Fullana, Laura Pigossi e Ana Candiotto farão sua estreia nas simples, enquanto Victoria Barros e Naná Silva se unirão em uma dupla promissora contra as norte-americanas Anna Rogers e a indonésia Janice Tjen. O que você espera dos próximos jogos? Comente abaixo e compartilhe suas expectativas!