16 setembro, 2025
terça-feira, 16 setembro, 2025

“Não consigo aceitar”, diz prefeito sobre execução de ex-delegado

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Em uma noite trágica, o respeitado ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado em Praia Grande, praia que se tornou o cenário de um ato de violência que chocou a sociedade. O prefeito Alberto Mourão (MDB) expressou sua indignação nas redes sociais, afirmando: “Não consigo aceitar que um trabalhador, comprometido com a justiça e a segurança pública, tenha sido vítima de tamanha crueldade.” Mourão deixou palavras de consolo aos familiares e amigos de Ruy, desejando que ele descanse em paz.

Além de lamentar a morte, o prefeito também manifestou solidariedade às duas pessoas que ficaram feridas na mesma ocasião e garantiu que as investigações seriam conduzidas com rigor pelas autoridades competentes. Ruy, que era secretário de administração na gestão atual, deixou um legado marcante.

Outras autoridades também se pronunciaram. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou a formação de uma força-tarefa prioritária para desvendar o crime, enquanto o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, ofereceu o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O secretário de Segurança Urbana da capital, Orlando Morando, expressou sua profunda tristeza e destacou o vasto legado de Ruy Fontes em suas declarações. O deputado estadual Delegado Olim (PP) posicionou-se firme em sua intenção de perseguir os responsáveis pela execução.

Ruy foi vítima de uma emboscada brutal, onde foi atacado com tiros de fuzil por indivíduos supostamente ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). As imagens das câmeras de segurança capturaram sua fuga desesperada em um carro, que culminou em um acidente quando ele colidiu com um ônibus, momento que foi aproveitado pelos criminosos para disparar contra ele a partir de um SUV preto. O veículo utilizado pelos assassinos foi encontrado incendiado logo após o crime, levantando suspeitas sobre outras possíveis participações no ato.

A trajetória de Ruy Ferraz Fontes na Polícia Civil se estendeu por quatro décadas, sendo um especialista altamente considerado na facção criminosa PCC. Ele havia sido jurado de morte após a transferência de Marcola, o líder da organização, para o sistema penitenciário federal, um acontecimento que provocou tensões significativas na segurança pública. Ruy possuía qualificações acadêmicas e experiências memoráveis, incluindo formações em importantes instituições internacionais, evidenciando sua dedicação à causa.

Ele iniciou sua carreira em Taguaí e, ao longo do tempo, ocupou diversas posições relevantes, culminando na Delegacia Geral de Polícia de São Paulo. Em 2023, assumiu a Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande, onde atuava até sua súbita morte. O episódio não só marca um luto profundo na comunidade, mas também uma reflexão sobre a necessidade constante de proteção para aqueles que dedicam suas vidas a garantir a segurança pública.

O que você pensa sobre a segurança pública em nossa sociedade? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas reflexões sobre este trágico acontecimento.

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