Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), trouxe à tona uma perspectiva cautelosa sobre a atual relação entre Brasil e Estados Unidos. Em um contexto onde as tensões comerciais são palpáveis, Alban enfatiza que “não é o momento” para aplicar a Lei da Reciprocidade Econômica contra os americanos. Sua proposta é que o Brasil se concentre em negociações efetivas para mitigar o impacto negativo das tarifas norte-americanas sobre as exportações brasileiras.
Com uma comitiva de mais de 100 líderes e empresários, Alban está preparado para desembarcar em Washington na próxima semana. Este encontro visa dialogar com representantes do poder público e empresários dos Estados Unidos, visando manter e fortalecer a relação histórica entre os dois países, que se estende por mais de 200 anos. “Precisamos buscar a reversão da taxa de 50% e obter exceções ao tarifaço sobre produtos brasileiros”, afirmou Alban em um documento.
A agenda em Washington está repleta de atividades: desde encontros com instituições empresariais até uma reunião plenária para discutir os desafios e oportunidades de aprofundar a parceria econômica entre Brasil e EUA. Além disso, a CNI organizará preparativos para garantir uma defesa sólida do setor industrial na audiência pública programada para 3 de setembro, acerca da investigação do governo americano em relação à Seção 301 da Lei de Comércio dos Estados Unidos.
Esses encontros não são apenas essenciais, mas cruciais para traçar um futuro mais promissor para as relações econômicas entre as duas nações. Você também acredita que o caminho da negociação é o mais adequado nesse momento? Compartilhe sua opinião nos comentários!