
Em um evento promovido pelo banco BTG Pactual, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou questões cruciais sobre a política fiscal do Brasil. De forma clara e assertiva, ele destacou que não há espaço para acusações de “gastança” ou uma suposta “fúria arrecadatória”. Ao relembrar os excessos do regime militar, Haddad enfatizou a diferença entre o presente e o passado, ressaltando que o debate interno sobre gastos é natural, refletindo a diversidade de opiniões dentro do governo.
Haddad se mostrou confiante em seu papel, afirmando que não ocupa a posição de forma “desavisada” e que suas decisões são movidas pela convicção, não por pressão externa. Ele revelou que está determinado a cortar privilégios, embora reconheça a complexidade de interagir com as forças políticas no Congresso. Em relação à atual medida provisória, a MP 1 303, que visa fechar o orçamento do próximo ano, destacou a necessidade de ajustes, como a diminuição dos incentivos de títulos isentos, alertando para as distorções que isso poderia causar na rolagem da dívida pública.
Além de defender um arcabouço fiscal coerente, Haddad também ressaltou a importância de um Estado operante, afirmando que um país forte é aquele com menos endividamento. Ao criticar a desigualdade no Brasil, ele fez uma reflexão contundente: é inaceitável que uma nação tão grande enfrente tamanhas disparidades sociais. Para ele, a maioria silenciosa nas questões fiscais é um sinal de que há um consenso sobre a necessidade de mudanças.
A postura de Haddad no evento revela não apenas a luta por uma política fiscal mais equilibrada, mas também destaca a urgência da discussão sobre desigualdade no Brasil. O que você pensa sobre as declarações do ministro? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões sobre este tema essencial!