31 outubro, 2025
sexta-feira, 31 outubro, 2025

“Não há país forte quando o crime organizado está governando”, diz Tarcísio

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Recentemente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reiterou sua posição sobre a necessidade urgente de classificar o crime organizado como terrorismo. Em uma convocação feita durante uma reunião virtual com governadores de tendência conservadora, Tarcísio enfatizou que essa mudança legislativa é crucial para fortalecer a luta contra as facções que ameaçam a segurança do país.

“Um país não pode se fortalecer enquanto o crime organizado exerce controle. Precisamos endurecer as leis e aumentar o custo do crime”, afirmou, referindo-se a episódios históricos, como a onda de ataques do PCC em 2006 em São Paulo, que ele caracterizou como atos de terrorismo.

Em suas palavras:

“Criminoso não é vítima da sociedade. O Estado precisa cuidar do cidadão que trabalha e faz este país crescer. É hora de endurecer as leis. As facções devem ser reconhecidas pelo que realmente são: terroristas.”

— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) October 30, 2025

O momento de Tarcísio na videoconferência foi pontuado pela discussão em torno da megaoperação no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais. Ele elogiou a atuação das forças de segurança do estado, lamentando as perdas e oferecendo o apoio total da polícia paulista ao Rio.

Além disso, Tarcísio aproveitou para destacar seus próprios avanços na segurança pública em São Paulo, mencionando ações contra o uso de drogas em áreas vulneráveis, o vigilante combate ao crime organizado nos setores de transporte e combustíveis, e o esforço no combate à lavagem de dinheiro em negócios diversos.

Entretanto, essa movimentação não é isenta de controvérsias. A proposta de enquadrar facções como terroristas tem gerado divisões políticas, especialmente entre os grupos de direita, que se mobilizam em apoio à ideia, e o governo federal de Lula, que contesta essa classificação por alegar que tais organizações não possuem uma inclinação ideológica marcada.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, se manifestou contra a proposta, afirmando que a designação de terroristas se aplica a grupos que promovem perturbações sociais e políticas sérias, e não a facções criminosas que operam com fins lucrativos, definindo assim uma linha clara entre os dois tipos de organização.

A recente megaoperação no Rio deixou um rastro de consequências profundas e polêmicas, levantando questões críticas sobre a natureza do crime e a eficácia das respostas do Estado. A proteção da sociedade e o combate à criminalidade se tornam mais complexos diante de tal panorama.

E você, o que pensa sobre a proposta de classificar facções criminosas como terroristas? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa importante discussão!

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