Recentemente, a NASA fez uma revelação impactante sobre Marte, desvendando o enigma da perda de água que transformou o planeta vermelho em um deserto inóspito. Há bilhões de anos, Marte não era apenas uma massa de rochas; existiam indícios de água e formas de vida simples, como micróbios. Porém, o que causou a sua desidratação? Um novo artigo publicado na revista Science Advances traz respostas intrigantes.
Os cientistas descobriram que um processo conhecido como pulverização catódica foi o principal responsável pela perda massiva de água. Quando o Sol era mais ativo, a Marte não possuía campo magnético suficiente para proteger sua atmosfera dos ventos solares violentos. Isso fez com que a água líquida, uma vez estável na superfície, começasse a escapar para o espaço.
Shannon Curry, pesquisador principal do projeto Maven e autor do estudo, elucida: “É como um salto de bola de canhão em uma piscina”. O choque entre partículas elétricas e a atmosfera marciana resultou na ejeção de átomos e moléculas, similar ao desgaste causado pelo atrito do solo com o vento e a chuva. Este fenômeno se intensificou devido às explosões solares, deixando o planeta vulnerável e secando suas superfícies.
A equipe da NASA, que já tinha indícios da pulverização catódica, conseguiu observar o processo em ação pela primeira vez. Curry compara essa descoberta à busca pelo fogo em uma fogueira, agora finalmente capturado. Utilizando três instrumentos de ponta a bordo da espaçonave Maven, eles coletaram dados cruciais nos momentos e locais exatos onde as colisões ocorriam.
Os resultados dessas medições revelaram que o processo de pulverização catódica ocorre de forma quatro vezes mais intensa do que se imaginava e é potencializado durante tempestades solares. Este novo entendimento não apenas ilumina a história de Marte, mas também lança luz sobre as condições que permitiram a vida em nosso próprio planeta. O mistério de Marte se aprofunda, desafiando a imaginação de cientistas e entusiastas do espaço.
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